Ministro diz que contratos atuais já preveem vacinas atualizadas
“Com aprovação da Anvisa para uso emergencial da versão bivalente da vacina da Pfizer, teremos mais um imunizante à disposição no combate à doença”, disse Queiroga (Imagem: Walterson Rosa/MS)
O ministro da Saúde, 💥️Marcelo Queiroga, informou hoje (23) que o atual contrato do 💥️Ministério da Saúde com os fornecedores já contempla a entrega de 💥️vacinas atualizadas contra novas cepas da 💥️covid-19. “Em breve, teremos o cronograma de envio dos lotes.
As vacinas são efetivas contra as formas graves da doença e óbitos. Por isso, busquem os postos de vacinação”, escreveu em mensagem nas redes sociais.
Ontem (22), a💥️ Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial de duas vacinas bivalentes contra a covid-19, produzidas pela 💥️Pfizer para proteger contra as subvariantes da Ômicron do novo coronavírus.
A aplicação será como dose de reforço em pessoas a partir de 12 anos de idade, 3 meses depois da última dose de reforço.
“Com aprovação da Anvisa para uso emergencial da versão bivalente da vacina da 💥️Pfizer, teremos mais um imunizante à disposição no combate à doença”, disse Queiroga.
Atualmente, a pasta tem um contrato para a aquisição de 100 milhões de doses da Pfizer a serem entregues a partir deste ano. O acordo prevê o acréscimo de 50 milhões de doses, inclusive imunizantes atualizados ou pediátricos, caso o ministério peça.
Consideradas de segunda geração, as vacinas bivalentes protegem contra a variante original do novo coronavírus, da Província de Wuhan (China), e contra as últimas subvariantes da Ômicron. Essa última é mais transmissível, porém mais branda, com o vírus se concentrando na garganta e não atingindo os pulmões. A variante original é menos contagiosa, porém mais perigosa e mais mortal.
Apelo
O ministro Queiroga também fez um apelo para que os brasileiros vacinem-se contra a covid-19. “Hoje, a média móvel de novos casos de covid-19 aumentou 161% nos últimos 14 dias. Não podemos relaxar quando temos as armas contra o vírus. Quase 70 mi não tomaram a 1ª dose de reforço e mais de 32 milhões já poderiam ter tomado a 2ª dose de reforço”, escreveu o ministro.
De acordo com o Ministério da Saúde, a média móvel de casos subiu 120% na semana de 6 a 11 de novembro em relação à semana anterior. Os óbitos aumentaram 28% na mesma comparação.
No boletim divulgado ontem (22), a pasta registrou 16.858 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas em todo o país. De acordo com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, foram confirmadas também 116 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período.
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