Elevação do IPCA-15 sinaliza retomada da inflação e BC não descarta Selic mais alta

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No mês passado, a inflação também voltou a subir, avançando 0,59% (Imagem: Agência Brasil)

A prévia da 💥️inflação de novembro, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (💥️IPCA-15), avançou 0,53%, após alta de 0,16% em outubro e dois meses de queda, e sinaliza uma retomada da alta da 💥️inflação.

Todos os grupos monitorados registraram aceleração e a difusão no 💥️IPCA-15 de novembro sobe a 63,76%, de 62,67% no mês passado.

Para Leonardo Costa, macroeconomista na ASA Investments, aceleração era amplamente esperada e a projeção para a prévia de dezembro é de aceleração a 0,73%.

“Vemos IPCA em 2022 a 6% e em 2023, a 5%, com viés altista. E os descontos da Black Friday devem aparecer no IPCA de novembro, entre 0,50% e 0,60%”, afirma.

No mês passado, a 💥️inflação também voltou a subir, avançando 0,59% – acima das expectativas de alta de 0,49% – após três meses consecutivos de quedas.

De acordo com o economista Bruno Balassiano, analista de macro research do BTG Pactual, a retomada da 💥️inflação é resultado da dissipação total da deflação de combustíveis, pela aceleração da 💥️inflação de alimentação no domicílio, pela alta de itens de higiene pessoal, além de uma aceleração marginal em bens duráveis e serviços subjacentes.

“Apesar do headline vir em linha com nossa expectativa, houve algumas diferenças relevantes na composição. Tivemos leituras abaixo do esperado para alimentação (com surpresas disseminadas dentre o segmento) e combustíveis, mas que foram compensadas por surpresas em serviços de comunicação (onde não observamos impacto adicional dos cortes de ICMS), passagem aérea, seguro para automóveis e vestuário”, destaca.

Selic acima de 13,75%

Somado ao aumento da 💥️inflação, a indefinição sobre os gastos do governo para 2023 vem preocupando o 💥️Banco Central.

Ontem, o presidente 💥️Roberto Campos Neto, sinalizou que as incertezas fiscais podem influenciar na decisão da autoridade monetária em relação a Selic, inclusive de possíveis altas.

“O Brasil precisa mostrar equilíbrio nas contas”, afirmou Campos Neto. “Obviamente [a política fiscal] faz parte da função-reação do Banco Central”, completou.

A taxa básica de juros está sendo mantida no patamar de 13,75% ao ano desde agosto. A previsão era de o Banco Central começar a cortar a Selic no início do segundo semestre de 2023 – projeção que já está caindo por terra.

O economista e especialista em alocação de investimentos da Warren, Carlos Macedo, aponta que o resultado do IPCA-15, em si, não assusta tanto o BC.

“O dado não afetará o plano de voo do Banco Central, que continuará atento às evoluções da PEC de Transição e seu potencial impacto nas expectativas de 💥️inflação“, diz em relatório.

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