Café encurta perdas do ajuste em NY e segue refletindo a confusão com a safra do Brasil
Condições da safra brasileira ainda geral dúvidas no mecado do café (Imagem: REUTERS/Roosevelt Cassio)
O café arábica descontou as quedas verificadas na manhã.
Vem ainda em realização de lucros, depois da frágil superação de 6% nas cotações de Nova York na semana passada, enquanto também o cenário econômico mostrava o dólar em queda, ações em alta nos Estados Unidos e petróleo caindo em torno de 3%.
Esses indicadores mudaram, no entanto.
O problema é que a commodity oscila muito, especialmente depois de instalada nova confusão sobre a safra brasileira a ser colhida a partir de maio de 2023, além da questão do consumo em perigo na Europa e Estados Unidos.
Desde já, vale destacar que não entra China nessa história. O consumo lá é pequeno e os riscos dos planos de covid zero do governo não impactam as cotações, como alguns procuram argumentar.
Há cerca de duas semanas, o café despencava ante o quase consenso, entre as traders, de que o ciclo seria bom, a partir de um período de florada dos cafezais com boa intensidade.
As floradas são os primeiros sinais sobre a produção.
Desde então, o café começou a subir, depois que analistas e cooperativas brasileiras passaram a enxergar alguns buracos nessa mesma florada, passando a relativizar a próxima safra, como até subestimá-la.
Às 13h20 (Brasília), a tela de março em Nova York perde cerca de 1%, a 163,60 centavos de dólar por libra-peso.
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