Soja procura a sustentação que ameaçou na 2ª; mercado ainda apanha para formar preços
Agricultores de soja argentinos preocupados com um dos períodos históricos de seca no país (Imagem: REUTERS/Matias Baglietto)
Não há apostas definitivas para a 💥️soja, que hora contraria fundamentos, hora se alinha a eles.
No primeiro dia da semana, abriu em alta e terminou em baixa, mesmo com informações de vendas americanas à 💥️China e com o mercado atento à forte seca na 💥️Argentina.
Nesta passagem da terça (6), já esses dois fundamentos sustentam as altas de 0,73%, com o bushel sendo cotado a US$ 14,48, no vencimento de janeiro, às 8h25 (Brasília).
O apoio das condições do plantio no Brasil algo que reflete. Acima de 90% da área, mas sob alerta do tempo ruim atrasando no Rio Grande do Sul e áreas mais quentes e secas no Centro-Oeste. Porém, dados meteorológicos indicam chuvas para esta semana em boa parte do território plantado.
Quanto às exportações dos Estados Unidos aos importadores chineses, foram relatadas 130 mil toneladas na segunda.
Junto com avaliações de que a safra argentina está comprometida, pelo calor e falta de chuvas se estendendo desde o início dos trabalhos de campo, estendem um pouco de suporte às cotações.
Na ponta financeira, o grau de aversão ao risco ficará no radar. Por ora, segue de lado. Ontem, ajudou a desviar recursos das bolsas de futuros agrícolas, com o dólar index fechando em valorização.
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