Fundecitrus mantém previsão de safra de laranja da principal área citrícola do Brasil

Laranjas

“Esse valor mostra que a safra segue dentro do esperado em relação à estimativa publicada em setembro deste ano, apenas com um aumento de 20 mil caixas…”, disse o órgão de pesquisas do setor (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A safra de 💥️laranja 2022/23 da área citrícola de 💥️São Paulo e 💥️Minas Gerais foi estimada nesta segunda-feira em 314,11 milhões de caixas de 40,8 kg, praticamente estável na comparação com a previsão de setembro (314,09 milhões), apontou nesta segunda-feira o 💥️Fundecitrus.

“Esse valor mostra que a safra segue dentro do esperado em relação à estimativa publicada em setembro deste ano, apenas com um aumento de 20 mil caixas…”, disse o órgão de pesquisas do setor, lembrando que, dessa forma, fica “mantida a quebra de safra apresentada na reestimativa anterior” em função do volume de chuvas abaixo da média histórica.

Ainda assim, a produção na principal região produtora de laranja para a indústria do 💥️Brasil, maior exportador global de suco da fruta, cresceria cerca de 19% ante a temporada passada, quando safra foi prejudicada por severa estiagem e geadas.

“O volume de chuvas está mais baixo e sua ocorrência foi em pontos mais isolados, ficando desuniforme até mesmo entre municípios vizinhos”, disse o coordenador da Pesquisa de Estimativa de Safra (PES) do Fundecitrus, Vinícius Trombin, em nota.

“O regime de chuvas também está associado, principalmente, à influência do fenômeno La Niña que, desde maio, permanece com intensidade moderada”, acrescentou.

O especialista ainda explicou que, do mês atual até o encerramento da safra, as chuvas normalmente são mais volumosas, o que contribui para o crescimento das laranjas.

“Por outro lado, durante o verão, elas geralmente ocorrem em forma de temporais, com pancadas de chuva e ventos fortes, que acentuam a queda prematura de frutos”, ponderou.

O peso médio dos frutos foi revisado para 260 frutos por caixa (157 gramas por frutos), diferente do projetado em setembro, de 261 frutos por caixa (156 gramas por fruto).

A projeção da taxa de queda de frutos aumentou de 19,80% para 20,10%, em média, entre todas as variedades.

A colheita, em meados de novembro, havia alcançado cerca de 60% da produção total, mas ainda “em ritmo mais lento, principalmente, devido à elevada concentração de frutos de segunda florada”.

Já foi finalizada a colheita das variedades precoces Hamlin, Westin e Rubi; das outras precoces, Valência Americana, Seleta, Pineapple e Alvorada, atingiu 94%; Pera Rio, 74%; Valência e Valência Folha Murcha, 34%; e Natal, 24%.

A pesquisa também usa informações das empresas de suco de laranja associadas ao Fundecitrus & Citrosuco, Cutrale e Louis Dreyfus.

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