Debêntures, CRAs e CRIs: Como foi 2022 para o crédito privado e como ter rentabilidade de 19% ao ano
Debêntures respondem por mais da metade das emissões feitas pelas empresas no mercado de capitais em 2022. (Imagem: Adobe Stock/Montagem: Giovanna Figueredo)
O 💥️mercado de capitais em 2022 basicamente foi puxado pelas emissões na 💥️renda fixa, sobretudo as novas captações feitas através das 💥️debêntures, quando o investidor empresta dinheiro diretamente para as empresas.
As emissões no mercado de capitais somaram R$ 444 bilhões no acumulado do ano até outubro, 4,1% abaixo do montante registrado no mesmo período de 2023, de acordo com os dados mais recentes divulgados pela 💥️Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
O baixo volume de 💥️IPOs (R$ 406 milhões) explica boa parte da queda do total emitido neste ano em relação a 2023 — na ocasião, as 💥️ofertas iniciais de ações representavam volume de R$ 63,6 bilhões até outubro.
Empresas buscam dinheiro na renda fixa
Se o mar não estava para peixe para que as empresas decidissem abrir o seu capital na 💥️Bolsa brasileira, por outro lado, as companhias buscaram dinheiro no mercado de capitais por meio das emissões de debêntures.
Somente essa modalidade de crédito privado representou 51% do total de R$ 444 bilhões emitido neste ano, o que corresponde a R$ 226,3 bilhões.
A maior parte das destinações dos recursos das ofertas de debêntures foi para 💥️capital de giro (41,7%, contra 36,6% no mesmo período de 2023).
Os 💥️investimentos em infraestrutura representam parcela de 19,7% (era 21,8% no ano passado) e as 💥️operações de refinanciamento de passivo corresponderam a 18,3% (foi 25,7% em 2023).
Os produtos de renda fixa estruturados representaram 24% das ofertas colocadas no ano, com 8% de participação para cada um – 💥️CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio), 💥️CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliário) e 💥️FIDC ( Fundos de Investimento em Direitos Creditórios).
Debêntures, CRAs e CRIs mais rentáveis
O 💥️Money Times apurou que as taxas de rentabilidade mais expressivas no mercado secundário de renda fixa , que chegam até 19% ao ano, estão concentradas em 💥️CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e 💥️CRIs (Cerificados de Recebíveis Imobiliário).
Os títulos de crédito privado que rendem investimentos a empresas do 💥️agronegócio e do 💥️setor imobiliário negociam taxas no mercado secundário que variam entre 1,5% e 7,5% ao ano + 💥️CDI.
O mercado secundário de renda fixa pode ser acessado através das corretoras, junto com distribuição de títulos primários ou novos no mercado.
A questão é que títulos de renda fixa com maior prêmio de risco no mercado secundário 💥️se esgotam logo após abertura do mercado pela manhã, enquanto houver oferta daquela título que foi vendido por um primeiro investidor.
Quem for mais rápido, adquire o título com maior rentabilidade no mercado secundário. Atualmente, existem até robôs responsáveis por encontrarem esses títulos de forma mais rápida, fazendo com que o acesso a esses papéis ao investidor pessoa física se torne muito mais competitivo e difícil.
marcação a mercado diária, até o vencimento de cada CRA,✅CRI ou debênture, além da variação dos indexadores 💥️CDI e 💥️IPCA ao longo do tempo.✅💥️Outra forma de fazer dinheiro na renda fixa, além de segurar o título até o seu vencimento, 💥️é vendê-lo antecipadamente quando se tem clareza do ciclo de queda da taxa Selic, momento em que os preços dos títulos sobem e o investidor tem a chance de vender com lucro.
✅É possível que o investidor venda uma CRA ou CRI antes do prazo de resgate (vencimento) no mercado secundário, 💥️mas não há garantia de que haverá lucro ou prejuízo na operação, a depender de quanto o mercado está disposto a pagar pelo título bancário no momento.
O investidor pode comprar no mercado secundário títulos de renda fixa com vencimento mais curtos e chance de retorno maior, enquanto houver oferta daquele produto na corretora. Nenhum CRA, CRI ou debênture mencionado na matéria têm a cobertura do 💥️FGC (💥️Fundo Garantidor de Crédito).
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