Ibovespa hoje tenta ampliar mini rali antes do Natal à espera de novos ministros do Lula

Ibovespa vive uma sequência de altas na semana do Natal e tenta ampliar o movimento hoje após desfecho da PEC da Transição e antes do anúncio de Lula✅ (Imagem: Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O Ibovespa tem um mini rali de Natal na semana que marca a celebração da data e tenta ampliar o movimento nesta quinta-feira (22). Com o desfecho da votação da PEC da Transição, aprovada ontem à noite, as atenções do dia se voltam para o anúncio de outros futuros ministros (9h30). Além disso, espera-se novos nomes da equipe econômica.

As maiores expectativas são para os cargos reservados a Simone Tebet (MDB) e Marina Silva (Rede). Na 💥️Economia, a curiosidade é quem irá assumir o Ministério do Planejamento, após crescer a chance de ser uma dobradinha entre Lara Resende e Fernando Haddad. Por sua vez, o MDIC tornou-se um imbróglio, em meio a tantas recusas de empresários das áreas de indústria e comércio.

Já o texto alterado pela Câmara, que reduziu de dois para um ano o prazo para as despesas fora do teto dos gastos, passou ainda ontem em dois turnos no Senado. Agora, o foco do 💥️Congresso se direciona para a votação do Orçamento de 2023, que deve acontecer ainda hoje, encerrando o ano legislativo. 

Porém, o radar dos mercados domésticos se desloca para a formação do governo Lula 3.0. Os investidores ainda têm dúvidas sobre se um terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva a partir de 2023 será bom ou ruim para os ativos de risco. Os riscos fiscais e o rumo da taxa básica de juros turvam esse cenário à frente.

Ibovespa busca estender rali depois do Natal

Isso sem falar no ambiente internacional, onde as perspectivas para o Federal Reserve e a China permanecem sombrias. Enquanto a discussão nos Estados Unidos é sobre se haverá uma desaceleração ou uma recessão da economia, no país asiático o fim da política de Covid Zero provoca uma reabertura da atividade “com características chinesas”.

Portanto, ainda não se sabe os efeitos em termos globais do aumento da taxa de juros pelo Fed para a faixa de 5% nem do salto de casos de covid-19 na China para a marca de milhões. Com isso, é a cena interna que pode transformar a recuperação dos últimos dias em uma alta consistente depois do Natal.

Confira o desempenho dos mercados financeiros por volta das 7h45:

EUA: o futuro do Dow Jones caía 0,10%; o do S&P 500 tinha queda de 0,09%; enquanto o Nasdaq recuava 0,10%;

NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) caía 0,11% no pré-mercado; nos ADRs, o da Vale oscilava com +0,06%, enquanto o da Petrobras tinha alta de 0,19%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 estava estável; a bolsa de Frankfurt caía 0,13%; a de Paris recuava 0,08% e a de Londres tinha alta de 0,35%;

Câmbio: o índice DXY tinha baixa de 0,24%, a 103.91 pontos; o euro subia 0,27%, a US$ 1,0636; a libra oscilava com -0,02%, a US$ 1,202; o dólar caía 0,31% ante o iene, a 132,04 ienes;

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,652%, de 3,673% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,206%, de 4,227%, na mesma comparação;

Commodities: o futuro do ouro oscilava com -0,04%, a US$ 1.824,60 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI subia 1,75%, a US$ 79,66 o barril; o do petróleo Brent ganhava 1,70%, a US$ 83,60 o barril; o contrato futuro mais líquido do minério de ferro (maio/23) negociado em Dalian (China) fechou em alta de 1,79%, a 826,50 yuans a tonelada métrica, após ajustes. 

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