Taiwan relata maior incursão chinesa em zona de defesa aérea

Taiwan

Taiwan, que rejeita fortemente as reivindicações de soberania da China, disse que os exercícios mostram que Pequim está destruindo a paz regional  (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Cerca de 71 aeronaves da força aérea chinesa, incluindo caças e drones, entraram na zona de identificação de defesa aérea de 💥️Taiwan nas últimas 24 horas, disse o governo da ilha nesta segunda-feira, a maior incursão relatada até o momento.

Das aeronaves, 43 também cruzaram a linha mediana do Estreito de Taiwan, uma barreira não oficial entre os dois lados que fica dentro da zona de defesa, disse o Ministério da Defesa de Taiwan em um comunicado, enquanto Pequim segue com atividades militares perto da ilha reivindicada pelos chineses.

A Agência Central de Notícias oficial de Taiwan disse que foi a maior incursão da força aérea chinesa até o momento, embora não houvesse nenhuma sensação de alarme na ilha, que testemunhou um aumento constante da pressão chinesa nos últimos anos.

A 💥️China, que reivindica Taiwan como seu próprio território, disse que realizou “exercícios de ataque” no mar e no espaço aéreo ao redor de Taiwan no domingo em resposta ao que disse ser uma provocação da ilha e dos 💥️Estados Unidos.

Taiwan, que rejeita fortemente as reivindicações de soberania da China, disse que os exercícios mostram que Pequim está destruindo a paz regional e tentando intimidar o povo de Taiwan.

Uma autoridade de Taiwan familiarizada com o planejamento de segurança na região disse à Reuters que Taiwan avaliou que a China encenou a “provocação” militar para demonstrar oposição a uma nova lei de autorização de defesa dos EUA que aumenta a assistência militar a Taiwan.

A pessoa, que não quis ser identificada porque a informação não foi tornada pública, disse que a Força Aérea da China despachou aviões de guerra de vários locais do país para realizar ataques simulados a navios de guerra taiwaneses e norte-americanos.

A China tem intensificado sua pressão diplomática, militar e econômica nos últimos anos na ilha autogovernada para aceitar o governo de Pequim. Taiwan diz que quer a paz, mas que se defenderá se for atacado.

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