Combustíveis: Vem aí mais um ano de alta de preços? Por quê?

Combustíveis

Dois fatores devem influenciar os preços dos 💥️combustíveis no próximo ano (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

É pouco provável que o preço dos 💥️combustíveis sofra com altas expressivas no próximo ano, mas existem fatores de preocupação, avalia Robson Gonçalves, economista e professor de MBAs da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Conforme explica o professor, há dois fatores que dão essa segurança. O primeiro é o 💥️dólar, que está bastante estabilizado, “não há nenhuma perspectiva de que ele volte a subir com força”.

Em segundo lugar, o 💥️STF (Supremo Tribunal Federal), que aprovou um limitador para o ICMS sobre os 💥️combustíveis.

Para Gonçalves, havia um temor de que o 💥️ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que foi reduzido em 2022, voltasse a subir e os preços, que caíram por conta dessa decisão, voltassem a subir.

“Mas com a decisão [do STF] cria-se um cenário de mais estabilidade para os preços dos 💥️combustíveis“, explica.

Pontos de atenção

Para Leandro Torelli, coordenador do curso de pós-graduação em Teoria e Análise Econômica, da FESPSP, existem dois fatores, um fator interno e outro externo ao Brasil, que devem influenciar os preços dos 💥️combustíveis no próximo ano.

O primeiro é a 💥️Guerra na Ucrânia, que pode impactar a transmissão de energia na Europa, a depender de como ela se desenrolar no próximo ano. Por isso, é possível que ela interfira no mercado de 💥️combustíveis no mundo todo.

Já o segundo fator é a política de tributação dos 💥️combustíveis no país. Segundo Torelli, a manutenção ou não das mudanças legislativas realizadas pelo governo atual.

Para além da questão do ICMS, se a redução vai se manter ou não, o professor avalia que  “é importante saber se a nova administração da 💥️Petrobras (💥️PETR4) vai manter a política de preços a partir da paridade internacional”, explica.

A volta da cobrança do 💥️PIS e 💥️Cofins também é um fator de preocupação sobre o preço dos 💥️combustíveis, aponta Robson Gonçalves.

Houve uma redução desses impostos ao longo dos últimos anos e a necessidade de trazer equilíbrio fiscal em 2023 pode fazer com que ele seja majorado, “mas isso é pouco provável de acontecer em um primeiro ano de governo”, pondera.

Segundo cálculos do 💥️CBIE (💥️Centro Brasileiro de Infraestrutura), a volta da cobrança de PIS e Cofins pode representar um 💥️aumento de R$ 0,69 por litro de 💥️gasolina.

Isso corresponde a uma💥️ alta de 14% sobre o preço médio de R$ 4,93 encontrado nos postos brasileiros na semana de 18 a 24 de dezembro pela 💥️ANP (💥️Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

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