Biden nega discussão sobre exercícios nucleares com Coreia do Sul

Presidente dos EUA, Joe Biden

“Não”, disse Biden quando questionado por jornalistas na Casa Branca se discute exercícios nucleares conjuntos com a Coreia do Sul no momento (Imagem: REUTERS/Joshua Roberts)

Os 💥️Estados Unidos não estão discutindo exercícios nucleares conjuntos com a💥️ Coreia do Sul, disse nesta segunda-feira o presidente norte-americano, 💥️Joe Biden, contradizendo comentários de seu colega sul-coreano num momento em que as tensões com a Coreia do Norte aumentam.

O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, disse que Seul e Washington discutem possíveis exercícios conjuntos usando ativos nucleares dos EUA, enquanto o líder norte-coreano, 💥️Kim Jong Un, classificou o Sul como seu “inimigo indubitável”.

“Não”, disse Biden quando questionado por jornalistas na Casa Branca se discute exercícios nucleares conjuntos com a Coreia do Sul no momento.

O presidente norte-americano havia acabado de voltar de férias nas Ilhas Virgens Americanas, onde estava acompanhado de seu assessor de segurança nacional, Jake Sullivan.

Os comentários de Yoon, em uma entrevista a um jornal publicada nesta segunda-feira, seguiram seu apelo à “preparação para a guerra” com uma capacidade “esmagadora”, após um ano de número recorde de testes de mísseis norte-coreanos e a intrusão de drones norte-coreanos no sul na semana passada.

“As armas nucleares pertencem aos Estados Unidos, mas o planejamento, o compartilhamento de informações, os exercícios e o treinamento devem ser conduzidos conjuntamente pela Coreia do Sul e pelos Estados Unidos”, disse Yoon em entrevista ao jornal Chosun Ilbo.

Segundo o jornal, Yoon disse que o planejamento e os exercícios conjuntos visariam uma implementação mais eficaz da “dissuasão estendida” dos EUA e que Washington também estava “bastante positivo” sobre a ideia.

O termo “dissuasão estendida” implica na capacidade dos militares dos EUA, particularmente suas forças nucleares, de impedir ataques a aliados americanos.

Os Estados Unidos há muito mantêm um diálogo prolongado de dissuasão com o Japão sobre questões nucleares e iniciaram o mesmo diálogo com a Coreia do Sul em 2016, disse Thomas Countryman, ex-subsecretário de Estado interino para controle de armas, que presidiu a primeira reunião do diálogo.

“Não está imediatamente claro o que há de novo na declaração do presidente Yoon e o que é uma reformulação de coisas que já estão acontecendo”, disse Countryman nesta segunda-feira em entrevista por telefone.

Agora presidente do conselho da Associação de Controle de Armas, Countryman disse que os comentários de Yoon, dirigidos ao povo sul-coreano, pareciam ser uma resposta ao que Countryman chamou de provocações e retórica da Coreia do Norte.

“Vejo isso como um esforço do presidente Yoon e do governo Biden para tranquilizar o governo e o povo da Coreia do Sul de que o compromisso dos EUA permanece sólido.”

As declarações de Yoon foram publicadas um dia após a mídia estatal norte-coreana noticiar que seu líder, Kim, pediu o desenvolvimento de novos mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) e um “aumento exponencial” do arsenal nuclear do país.

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