Divergências: Lula tem primeira reunião com 37 ministros depois de falas desautorizadas em discursos
Falas de ministros foram alvo de críticas na primeira semana de governo (Imagem: Reprodução/ Youtube Lula)
O presidente 💥️Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá, nesta sexta-feira (6), a primeira oportunidade de conversar com todos os seus 💥️31 ministros e 6 secretários com status de ministro e tentar ajustar os discursos. Na primeira semana de governo, os novos ministros deram declarações divergentes que foram mau recebidas pelo mercado.
O convite foi enviado para os 37 titulares das pastas pelo chefe de gabinete adjunto da agenda de Lula. O encontro ocorrerá às 9h30, no Palácio do Planalto.
“O presidente já marcou a primeira reunião ministerial, para, inclusive, organizar e reafirmar, e ele acabou de me dizer, qualquer proposta só será encaminhada, evidente, depois da aprovação do presidente da República”, disse Rui Costa, ministro da Casa Civil.
Desoneração de combustíveis
O primeiro desencontro ocorreu logo no dia da posse. Fernando Haddad, novo ministro da Fazenda, defendia que Lula prorrogasse a isenção de impostos nos combustíveis por 30 dias. O novo presidente editou um decreto logo no primeiro dia prorrogando por mais 60 dias.
O ex-prefeito de São Paulo é o ministro que mais tem sofrido. Desde sua nomeação a reação do mercado tem sido negativo e, a cada fala sua, mais repercussões acontecem e cada vez outros ministros ou o próprio presidente precisa intervir.
A anti-reforma da previdência
Em seu discurso de posse, o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), afirmou que quer criar uma comissão com representantes de sindicatos patronais, empregados, aposentados e governo para discutir o que chamou de “antirreforma” da Previdência, aprovada no governo de Jair Bolsonaro (PL).
“Quero formar uma comissão quadripartite, com a representação dos sindicatos patronais, dos sindicatos de empregados, dos sindicatos de aposentados e o governo. Nós precisamos discutir com profundidade o que foi essa ‘antirreforma’ da Previdência”, afirmou.
As falas do novo ministro foram mal recebidas pelo mercado financeiro. Após o discurso, a Bolsa aprofundou a queda e encerrou o dia com recuo de 2%, aos 104.165 pontos. O dólar teve alta de 1,77% nesta terça, cotado a R$ 5,4520 na venda, maior valor desde o final de julho.
No dia seguinte, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), negou que o governo esteja elaborando propostas de revisão de reformas. “Não há nenhuma proposta sendo analisada e pensada nesse momento para revisão de reforma, seja previdenciária ou outra. Neste momento não tem nada sendo elaborado”, afirmou.
Freixo ficou conhecido na época em que era deputado estadual pelo Rio de Janeiro por investigar a ação dessas quadrilhas no estado.
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