Soja luta para se recuperar mesmo com baixa expectativa de demanda do USDA da 5ª

Demanda chinesa em perspectiva baixa neste começo de ano para a soja (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Mesmo com baixa expectativa de que o USDA de quinta-feira apresente números de exportações satisfatórios, Chicago procura recuperação na soja após dois pregões seguidos de recuos.

Desse modo, o futuro de março sobe 0,65%, US$ 14,95, às 8h30 (Brasília).

Pode-se dizer que o movimento de subida neste horário vai, também, contra boletins meteorológicos para o Brasil.

Desde ontem mostram chuvas mais presentes no Rio Grande do Sul, onde se concentrava o foco de maior preocupação no Brasil, que já está engatando as primeira colheitas.

E com os mercados financeiros de lado ainda, pelo menos no ativo dólar no exterior.

Apesar de algumas precipitações no radar da Argentina, os prejuízos da oferta do pais, especialmente dos derivados óleo e farelo – o forte do maior exportador mundial – fornecem suporte.

Houve até rumores de que os argentinos estariam propensos a buscarem soja no Brasil para processar, segundo a HedgePoint.

Há testes de preços igualmente quanto à flexibilização que a China mostra em manter no combate à covid, que impulsionaria as importações, embora neste período o maior comprador global esteja devagar à espera do Ano Novo Lunar.

Inclusive o petróleo está em valorização em Londres, por esse motivo.

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