Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) podem seguir o caminho da Americanas (AMER3)?
Analistas divergem em relação ao impacto do caso da Americanas na 💥️Magazine Luiza e Via (Imagem: Shutterstock)
As ações da 💥️Magazine Luiza (💥️MGLU3) e da 💥️Via (💥️VIIA3) lideram as quedas no pregão nesta quinta-feira (12), contaminadas pelas notícias de inconsistência contábil da 💥️Americanas (💥️AMER3).
Por volta das 11h30, os papéis da 💥️Magazine Luiza tinham queda de 8,25%, enquanto as ações da 💥️Via perdiam 9,62%.
Fernando Ferrer, analista da 💥️Empiricus Research, pontua que o impacto do caso da Americanas na 💥️Magazine Luiza e na 💥️Via deve se traduzir pela questão operacional.
“O evento deve ser neutro para as concorrentes da companhia, mas não no quesito de que as práticas contábeis fossem realizadas pelas outras empresas também”, avalia.
Apesar da reação da 💥️Magazine Luiza e 💥️Via nesta quinta-feira (12), Ferrer ressalta que outras empresas controladas pela mesma companhia que a Americanas podem, sim, ser impactadas negativamente pelo caso.
Esse é o caso da 💥️Ambev (💥️ABEV3), que também é controlada pela 3G Capital, formada por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. Saiba o que os bilionários devem fazer com as ações da Americanas.
💥️Risco de contágio maior
Já para a Genial Investimentos, a inconsistência financeira da Americanas deve ter impacto no setor de varejo e e-commerce na Bolsa, dentre elas a 💥️Magazine Luiza e a 💥️Via.
Isso porque os 💥️investidores deve se questionar, neste momento, se outras empresas estariam adotando as mesmas práticas contábeis, apontam Iago Souza e equipe de analistas da corretora.
Além disso, Heitor De Nicola, especialista de Renda Variável e sócio da Acqua Vero Investimentos, avalia que ainda é cedo para determinar o tamanho do impacto do problema, mas que há a possibilidade de ele respingar no mercado como um todo.
“Pode escalar para uma crise de confiabilidade, uma vez que as empresas têm uma auditoria contábil, mas o caso certamente trará volatilidade para os 💥️mercados nos próximos dias. É preciso acompanhar de perto”, explica.
Para o CIO da TAG Investimentos, Dan Kawa, neste momento, restam mais dúvidas do que conclusões. “O receio é se haverá contágio para o resto do mercado local. Os investidores irão questionar as empresas de auditoria? Outras varejistas podem ter o mesmo problema? O mercado de crédito irá suportar uma marcação de magnitude elevada nos papeis da empresa?”, indaga, em comentário matinal.
Seja como for, Kawa avalia que os impactos de curto prazo serão negativos, ainda que contidos e passageiros. “Todavia, sem dúvida, adiciona uma pitada de incerteza em um ambiente que já não era animador”, conclui.
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