Só pela redução esperada do etanol, ‘fez bem’ Haddad não cravar 100% a volta dos impostos

Indústria de etanol

Usinas cortaram bastante preços de oferta do etanol na semana (Imagem: Saulo Cruz/Agência Câmara de Notícias)

A contar os efeitos da queda dos combustíveis nos postos na semana, e com uma nova rodada de redução do etanol hidratado que já se espera para os próximos dias, ‘fez bem’ o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter dito que a volta da oneração dos impostos federais ainda “depende” do presidente Lula.

Ao anunciar o pacote para conter o déficit fiscal, basicamente via retomada de receitas, o ministro deixou essa observação quanto ao PIS/Cofins e Cide bastante clara, dentre todas as medidas divulgadas. Como uma porta de saída para voltar atrás sem assumir que a volta da taxação estivesse fechada.

Afinal, a inflação controlada por essa rubrica não deixa de ser um bom capital político nesse início de governo conturbado por manifestações de antidemocratas violentas e um esforço concentrado em todas as esferas para que não virem uma crise política mais séria.

Além da gasolina, o etanol hidratado caiu 1,7% nas bombas até sexta, segundo a ANP, em espaço deixado pela baixa 2,17% das usinas na semana passada, como adiantou Money Times.

No acumulado desta, derreteu mais 7,82% e o litro na porta de fábrica foi a R$ 2,5896, em levantamento do Cepea. Com isso, as distribuidoras foram ofertando preços menores aos postos.

Mesmo que haja um consumo maior, por conta das reduções, ainda haverá espaço para cortes de preços, inclusive porque está sendo uma entressafra bem calibrada em estoques e, com tanta chuva, é muito provável que as usinas comecem a operar antes da abertura oficial da safa 23/24, em abril.

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