Fundos de investimento têm novas regras, com investidor pessoa física mais globalizado
Fundos de investimento para investidor pessoa física poderá ter exposição de até 100% fora do Brasil, com resolução CVM 175. (Imagem: Reuters/Aly Song)
Os 💥️fundos de investimento estão se tornando cada vez mais acessíveis e democráticos para o 💥️investidor pessoa física, permitindo que tais investidores possam estar até 100% expostos aos 💥️mercados globais por meio das aplicações em FIDCs e FIF, com uma nova resolução da Comissão de Valores Mobiliários (💥️CVM).
Tanto os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (💥️FIDCs), quanto os fundos de investimento financeiro (💥️FIF), que são voltados a investidor pessoa física, 💥️não estão mais limitados a uma exposição máxima de 20% do portfólio fora do Brasil, que agora pode chegar até 100% no exterior.
Os investidores qualificados (aqueles que possuem mais de R$ 1 milhão investido em bolsa) já tinham um limite nesses tipos de fundos de até 40% do capital no exterior.
Para João Pedro do Nascimento, presidente da CVM, a nova norma abre espaço para que a indústria de fundos brasileira, que já é muito relevante inclusive em termos internacionais, avance ainda mais.
“Temos 28 mil fundos, com 25 milhões de cotistas. Pelos números oficiais da Iosco (✅International Organization of Securities Commissions), o Brasil, sob a ótica dos fundos de investimento, é a quarta maior indústria do mundo”, disse.
E a expectativa, segundo ele, é que os números sejam ainda mais positivos ao longo dos próximos anos.
Por conta das 💥️taxas de juros elevadas, os fundos encerraram 2022 com mais resgates do que aplicações, 💥️uma saída líquida de R$ 162,9 bilhões, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (💥️Anbima).
Fundos de investimentos para pessoa física
O investidor pessoa física brasileiro ganhou mais um tipo de investimento como opção na categoria de 💥️renda fixa, com rentabilidades rondando os 120% do 💥️CDI. Você ainda ouvirá muito sobre os FIDCs em 2023.
Os FIDCs (pronuncia-se “💥️fidíques”, como uma palavra, e não uma sigla) fazem parte da categoria de renda fixa e são um tipo de fundo de 💥️crédito estruturado que, desde a sua criação em 2001, estavam restritos aos 💥️investidores qualificados e 💥️profissionais, pessoas que já têm milhões investidos na Bolsa de Valores.
No entanto, a entidade reguladora do mercado de capitais brasileiro, anunciou no dia 23 de dezembro de 2022 uma revisão normativa que, entre outras mudanças à indústria de fundos, 💥️autoriza o investimento pelo público em geral nos FIDCs.
Parentes das 💥️debêntures, os FIDCs aplicam em títulos de créditos a receber de uma empresa.
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