Brasil fecha 431 mil vagas em dezembro, mas saldo de 2022 é positivo em 2 milhões, mostra Caged

No ano anterior, haviam sido abertos 2,777 milhões de postos em termos líquidos, conforme série ajustada (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O 💥️Brasil encerrou 2022 com um saldo positivo de 2,038 milhões de empregos formais, segundo o 💥️Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em 2023, ano marcado pela retomada da atividade após o período mais agudo de impacto da pandemia de 💥️Covid-19 sobre a 💥️economia, haviam sido abertos 2,777 milhões de postos em termos líquidos, conforme série ajustada.

O resultado do ano passado é reflexo de 22,6 milhões de admissões, 8,1% acima do observado no ano anterior, e 20,6 milhões de desligamentos, alta de 13,4%.

Em dezembro, mês que normalmente tem elevado volume de desligamentos de trabalhadores contratados temporariamente para as festas de fim de ano, foram fechados 431.011 postos.

O resultado do mês passado veio pior do que o fechamento líquido de 371,5 mil vagas de trabalho projetado por analistas em pesquisa Reuters, e foi resultado de 1.382.923 admissões contra 1.813.934 desligamentos.

O estoque de empregos formais do Brasil subiu 5,01% no ano passado em relação a 2023, a 42,7 milhões de trabalhadores. Em dezembro de 2023, o patamar estava em 40,7 milhões.

Todos os grupamentos de atividades econômicas do Caged tiveram saldo positivo no ano passado. O destaque ficou com o setor de serviços, que abriu 1,177 milhão de vagas. Em seguida, aparecem comércio (+350 mil), indústria (+252 mil), construção (+194 mil) e agropecuária (+65 mil).

No recorte regional, foram criados 979 mil empregos no Sudeste e 385 mil no Nordeste. A lista segue com 309 mil postos no Sul, 232 mil no Centro-Oeste e 119 mil na região Norte.

Com relação aos níveis de salário, os valores médios de contratação tiveram ligeira alta no ano, passando de 1.897,30 reais em dezembro de 2023 para 1.915,16 reais no fechamento do ano passado.

No entanto, os salários médios de desligamento ficaram mais altos que os de contratação, passando de 1.989,86 reais no fim de 2023 para 2.038,70 reais agora.

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