Volume de CBios negociados dispara na 2ª quinzena de janeiro, preço sobe, diz Itaú BBA
Segundo o Itaú BBA, os preços médios das negociações fecharam a segunda quinzena de janeiro em 93,03 reais/CBio (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)
O 💥️mercado de 💥️créditos de descarbonização (CBios) registrou aumento de preços na segunda quinzena de janeiro, apesar de uma maior disponibilidade de títulos emitidos pelos produtores de 💥️biocombustíveis, com um salto nas negociações junto às distribuidoras de 💥️combustíveis, apontou nesta sexta-feira análise do 💥️Itaú BBA.
O volume negociado de CBios na segunda metade de janeiro foi de 4,5 milhões de títulos, montante 136,4% maior frente à quinzena anterior e 44% acima do mesmo período de 2022, segundo relatório do banco de 💥️investimento.
Os preços dos CBios influenciados pelo interesse de compras de distribuidoras de combustíveis, que têm metas compulsórias a cumprir também fecharam o mês em alta, disse o banco, sem detalhar as razões.
Segundo o Itaú BBA, os preços médios das negociações fecharam a segunda quinzena de janeiro em 93,03 reais/CBio, 5,6% acima da média de preço de 2023.
Ainda que esteja abaixo do pico de mais de 200 reais registrado em meados do ano passado, o preço médio de janeiro de 88,07 reais é o dobro do visto na mesma época de 2022.
Se os valores de CBios podem afetar margens de distribuidoras, de outro lado reforçam a receita dos emissores, como usinas de etanol e biodiesel.
De acordo com o dados da B3 citados pelo banco, a emissão de CBios no mês passado foi de 3,1 milhões de títulos, 40,1% acima do total emitido em janeiro de 2022.
O volume de CBios emitidos em 2022 somado com as emissões de janeiro é de 34,3 milhões de títulos.
Com a postergação do prazo para cumprimento da meta de 2022 pelas distribuidoras, decisão tomada pelo governo em meio à disparada dos preços dos CBios no ano passado, deverá haver “interpolação” do período de negociações e aposentadorias das metas de 2022 e 2023, lembrou o Itaú BBA.
“Considerando que até o final de 2022 foram aposentados 16,7 milhões de títulos, é provável que parte das distribuidoras tenha cumprido a meta individual de 2022 e parte delas não. Neste sentido, não é possível determinar para quais metas (2022 ou 2023) os títulos estão sendo negociados ou aposentados”, completou a análise.
Antes, as metas compulsórias para as distribuidoras em 2022 eram de 35,9 milhões de CBios. Com a mudança no prazo, as distribuidora agora têm até setembro deste ano para atingir seus objetivos obrigatórios.
Já as metas compulsórias para 2023 para as distribuidoras envolvem 37,5 milhões de CBios.
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