Sem fatos (estatísticas consolidadas), soja flutua no boato; neste início de 2ª, cede
Colheita da soja no Brasil está dividindo Chicago como o andamento das lavouras argentinas (Imagem: REUTERS/Jose Roberto Gomes)
O centro das atenções com a soja se mantém dividido entre a prejudicada safra Argentina e a colheita no Brasil. Mas sem que efetivamente se conheça o que os vizinhos deixarão de entregar e com a colheita brasileira um tanto atrasada porém com vistas à recorde, as cotações flutuam de um lado a outro à espera de outras novidades.
Dados de exportações americanas, como os divulgados na semana passada, e algum sinal real da China, agora que acabou a paralisação do feriadão nacional, estão entre eles.
Enquanto isso, os brasileiros estão fora do mercado, com prêmios baixos nos portos e dólar ainda sem ajudar, apesar do apoio acima de mais 2% na sexta.
Com tudo isso, as referências de Chicago não são parâmetros.
Hora os agentes, exportadores brasileiros principalmente, puxam as posições para que não caia demais ante o maior volume do Brasil que deve chegar nos próximos dias. Hora também evitam sair demais justamente porque a expectativa de queda dos preços é fato.
Desse jeito, o intervalo de US$ 15,15/15,20 a US$ 15,35/15,40 vai seguindo.
Nesta segunda, repete o pequeno recuo do último pregão e cede 0,28%, no março, estando a US$ 15,27 ao redor das 8 horas (Brasília).
Pelos lados do financeiro, a semana que passou não ofereceu tendências praticamente, mas sempre fica em tela a entrada de algum fator mais agravante em relação à tomada de risco que possa contaminar todas as classes de ativos.
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