Soja e milho: o que valeu na 3ª, já não vale agora? E ainda tem 5 horas até o USDA de fevereiro

Soja e milho argentinas e brasileiras nas expectativas do USDA (Imagem: REUTERS/Inae Riveras)

Se os comerciantes de soja e milho fizeram ajustes técnicos negativos na terça, atendendo expectativas quanto aos números do USDA desta quarta (8), por que esses derivativos estão agora em recuperação, acima das perdas anteriores, são movimentos que mal se explicam.

O relatório Wasde de fevereiro mostrará a oferta e demanda mundial às 11 horas de Washington (13 horas de Brasília) e no máximo que poderia ser esperado nesse período que antecede seria uma estabilidade mais plena.

Não houve tempo para novidade entre o fechamento de Chicago ontem e esta saída das operações noturnas da bolsa de commodities.

A menos que os agentes resolveram apostar que a safra brasileira não seja tão grande como ontem estava na conta – ou que as chuvas estão fazendo danos mais severos & ou suspeita de alguns repiques positivos da demanda global. Além dos números ruins sobre os danos nas plantações argentinas em desenvolvimento.

A Argentina permanece seca esta semana.

Quanto aos estoques globais, talvez leve recuo.

Na tela de março, às 8h20 (Brasília), a soja alcança mais 0,70%, a US$ 15,26 o bushel.

O milho no mesmo vencimento vai a US$ 6,75, em subida de 0,28%.

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