Taesa (TAEE11) ou Alupar (ALUP11): Apenas uma passará por bonança de dividendos, segundo BBA
Analistas veem a Alupar com o ✅valuation mais atrativo, enquanto a Taesa parece ter perdido o seu charme (Imagem: Pixabay)
O 💥️Itaú BBA atualizou suas estimativas para as companhias de 💥️transmissão de energia. As recomendações não sofreram mudanças, com 💥️Alupar (💥️ALUP11) ainda se sobressaindo como a melhor escolha dentro do segmento e a tese da 💥️Taesa (💥️TAEE11) recebendo uma postura mais conservadora por parte dos analistas.
Entre os dois extremos, 💥️Transmissão Paulista (💥️TRPL4) tem classificação de “market perform” (desempenho esperado em linha com a média do mercado), com novo preço-alvo ao fim de 2023 de R$ 26,90.
Na avaliação dos analistas, dos três nomes mencionados, a Alupar tem o ✅valuation mais atrativo, com uma TIR (taxa interna de retorno) implícita de 11,2% e um sólido histórico de alocação e capital.
“Vemos a Alupar apresentando alavancagem confortável, desembolsos menores de capex (investimentos) no curto prazo e uma geração de fluxo de caixa bem sólido após o início operacional de seus projetos de geração”, comentam Marcelo Sá e equipe de análise, em relatório publicado no domingo (12).
O BBA estima um 💥️✅dividend yield perto de 5% para a Alupar nos próximos dois anos, assumindo um payout de 50% dos lucros. No médio/longo prazo, os analistas projetam ✅yields maiores, entre 9-10%, “conforme o sólido balanço patrimonial da companhia dá espaço para aumentar seus payouts enquanto continua a crescer, com as condições do mercado permitindo isso”.
O BBA tem recomendação de “outperform” (desempenho esperado acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 37,40 para 2023.
Taesa em sentido contrário
Enquanto a expectativa para a Alupar é de aumento de 💥️dividendos nos próximos anos, o BBA acredita que os ✅yields de Taesa e Transmissão Paulista serão menores em relação a anos anteriores.
Para a Transmissão Paulista, os analistas projetam uma média de 5% até 2026 devido a uma pressão maior na alavancagem e menor visibilidade sobre o futuro da política de dividendos.
No caso da Taesa, a instituição não vê mais distribuições massivas de dividendos, uma vez que a alavancagem da empresa está agora sob maior pressão.
“Dito isso, para os próximos anos, estamos assumindo um payout de 70% (baseado no lucro líquido IFRS)”, afirmam os analistas. A expectativa é de ✅yields de 8-9% de 2023 a 2030.
Na avaliação do BBA, a ação da Taesa é negociada com o ✅valuation menos atrativo, com TIR implícita de 7,5%. Além disso, a Taesa é um dos nomes que tiveram desempenho acima dos pares no acumulado do ano.
Para completar, o BBA avalia que os próximos leilões podem criar riscos de baixa para a Taesa, principalmente se houver lances agressivos.
A recomendação para as ações da Taesa é de “underperform” (desempenho esperado abaixo da média do mercado), com preço-alvo para 2023 de R$ 35,90.
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