Soja anda em ajuste técnico, enquanto atraso no Brasil ainda vai segurando pressão maior
Retardamento da colheita brasileira mantém margem de preços da soja (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)
Enquanto a colheita da soja brasileira pontua com atraso, diante do excesso de chuvas, o cenário sobre as lavouras argentinas consegue sustentar as cotações, especialmente pelos lados do encurtamento do fornecimento de derivados, nos quais o país vizinho domina internacionalmente.
Na reta final das operações noturnas de Chicago, nesta terça (14), há um viés técnico de baixa, próximo da estabilidade, do grão, seguindo a devolução de ajuste do farelo, após duas sessões de altas.
Nas telas de março e maio, a commodity cai 0,15% (US$ 15,40) e 0,20% (US$ 15,32), aproximadamente, ao passo que o farelo voltou aos US$ 500, na passagem das 8 horas (Brasília).
Os fundos se posicionaram pesadamente na sexta, refletindo fortemente no grão, e na segunda, quando a matéria-prima conseguiu evitar a realização de lucro e manteve-se em leve valorização.
O Brasil não terá uma safra duvidosa. Acima de 153 milhões de toneladas está garantida, mas as chuvas ainda retendo operações em alguns lugares importantes servem a movimento especulativos, inclusive fazendo pressão de baixa sobre os prêmios.
O maior volume vai chegar a qualquer momento ao mercado, de modo que há a expectativa de que os preços cederão independentemente de o quadro da Argentina piorar, uma vez que as poucas chuvas e de baixa intensidade não amenizam a situação.
Fica em tela, ainda nesta semana, dados novos das exportações que o USDA deve divulgar, como ocorre semanalmente.
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