Conab vê boa condição de desenvolvimento em safra, exceto RS, parte da BA e de MG

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Em relação à ocorrência de chuvas nas regiões produtoras, a Conab informa que, entre 1º e 15 de fevereiro, o maior volume de chuvas ocorreu no Norte e em parte do Centro-Sul (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Com exceção do 💥️Rio Grande do Sul, de parte da 💥️Bahia e de 💥️Minas Gerais, as lavouras de 💥️grãos da safra 2022/23 apresentam boas condições de desenvolvimento, informou nesta sexta-feira, 17, a 💥️Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu Boletim de Monitoramento Agrícola.

De acordo com a estatal, “a safra atual está evoluindo de forma similar ou acima da média nos principais 💥️Estados produtores do País, o que indica um bom potencial produtivo das lavouras de soja e milho primeira safra”.

Em relação à ocorrência de chuvas nas regiões produtoras, a Conab informa que, entre 1º e 15 de fevereiro, o maior volume de chuvas ocorreu no Norte e em parte do Centro-Sul, com destaque para o Amazonas, Amapá, parte do Pará e de Mato Grosso, além do sul de 💥️Goiás e de Minas Gerais e também no Triângulo Mineiro, contando ainda com Mato Grosso do Sul, São Paulo, norte do Paraná e oeste do Maranhão.

A Conab avalia que essas precipitações “foram favoráveis” para os cultivos de primeira safra em desenvolvimento, floração e enchimento dos grãos, “assim como para a implantação e o início de desenvolvimento da segunda safra”. Podem ter ocorrido, porém, danos pontuais por excesso de chuvas principalmente em áreas de feijão de primeira safra e soja em maturação e colheita, inclusive com interrupção da retirada da oleaginosa das lavouras.

Já o Rio Grande do Sul continua a sofrer com a falta de chuva, e, na quinzena em análise, o menor volume de chuva foi registrado na Bahia, em parte do leste do Nordeste e no norte de Minas e do 💥️Espírito Santo.

No Matopiba 💥️(Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), porém, a umidade do solo ainda garantiu, segundo a Conab, o desenvolvimento das lavouras, além do início da colheita de soja. “Nas demais áreas, houve restrição hídrica, afetando as lavouras de milho e feijão primeira safra na Bahia e mantendo o baixo armazenamento de água no solo na maior parte do Rio Grande do Sul”, cita a estatal.

No Rio Grande do Sul, foi observada a ocorrência de chuvas nos primeiros e nos últimos cinco dias da primeira quinzena do mês, amenizando o déficit hídrico nesses períodos. Entre os dias 6 e 10 de fevereiro, praticamente não houve precipitações, o que contribuiu para o registro de temperaturas máximas elevadas, agravando a restrição hídrica principalmente em lavouras de soja e milho primeira safra em floração e enchimento de grãos.

A média diária do armazenamento hídrico no solo durante a primeira quinzena do mês mostra a abrangência da restrição principalmente em áreas com lavouras em fase reprodutiva no Rio Grande do Sul, além de parte da Bahia, diz o relatório. “Nota-se que a umidade no solo nessas regiões foi se reduzindo ao longo do período.” Nas demais regiões produtoras do País, percebem-se níveis elevados de umidade ao longo de toda a quinzena, o que tem favorecido os cultivos de primeira safra em enchimento de grãos e o início da segunda safra de grãos.

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