Fertilizantes e esgoto influem na mudança da paisagem do Rio Tietê com risco para as operações

Operações no Rio Tietê sofrem com proliferação de algas alimentadas pelos fertilizantes

Sem praticamente matas ciliares, as chuvas têm ajudado a mudar a paisagem do Rio Tietê varrendo para o leito os fertilizantes das lavouras, predominantemente da cana, na parte paulista.

Bom alimentados, os aguapés e algas tomaram conta de vastos trechos & de Araçatuba a Barra Bonita, de Tietê  Pederneiras -, formaram um tapete verde, prejudicando a pesca, o turismo popular e até com risco de ocasionar problemas nas hidrelétricas e o abastecimento de água.

As barcaças com commodities agrícolas também estão sob risco, assim como navegação turística.

As plantas aquáticas possuem raízes longas, de mais de 1 metro, que se entrelaçam.

Não há quase barreira natural de contenção, com vários metros de matas nativas separando as plantações do rio.

O problema também se espalha para a maioria dos afluentes e se repete em toda a sua extensão, com mais intensidade no trecho paulista, dos seus mais de 1,150 kms.

O esgoto sem tratamento é outro problema agravante.

O excesso de nutrientes na água ajuda a proliferação e pouco há o que fazer, sobretudo porque não há recurso dos municípios para a operação logística de retirada, enquanto também o tempo chuvoso não ajuda.

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