Fundos testam compras técnicas em virada de contratos drivers da soja e milho

Ajuste de alta na soja e no milho, mas pressões persistem (Imagem: Pixabay/charlesricardo)

Virada de tela em Chicago e três pregões seguidos de desvalorização na soja, e dois no milho.

Normal que os futuros das duas commodities estejam em alta nesta manhã de segunda (27).

Os fundos estão abrindo posições no contrato futuro de maio, que passa a ser o driver.

Testam novidades que possam surgir de suporte aos preços, na contramão da lógica dos fundamentos baixistas.

Soja saindo em grande quantidade do Brasil, com safra andando mais, e as perspectivas de alta na safra futura americana, para 126 milhões de toneladas. Tudo absorvendo os prejuízos argentinos.

No milho, o mesmo cenário.

E demanda baixa para as duas commodities, mais ainda do milho.

Mas, ao mesmo tempo nesta passagem do dia, o dólar index (DXY) está em baixa, e os índices futuros de ações dos Estados Unidos, como S&P 500, sobem.

Dão certo ar de apetite para o risco, o que favorece a compra de derivativos.

Assim, soja e milho avançam de 0,17% (US$ 15,21), a 0,10% (US$ 6,50), às 8h15 (Brasília).

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