Do irmão aos amigos. Francisco Monteiro diz que sempre foi "mais um" e nunca teve "espa&am
Este sábado, 16 de março, foi emitida na TVI a entrevista "mais intimista" da vida de Francisco Monteiro segundo contou o próprio. O vencedor do "Big Brother 2023" foi entrevistado por Cristina Ferreira para a revista "Cristina", da qual foi capa na edição de fevereiro.
Zaza, como é carinhosamente apelidado pelos fãs, fez uma viagem pelo seu percurso de vida, na qual sempre se sentiu o "ator secundário". Mas isso mudou quando se sagrou vencedor da última edição do reality show. "💥️Sinto que, desta vez, venci. E, acima de tudo, venci com milhares de pessoas a levar-me à vitória. Sabe ainda melhor”, diz, reconhecendo o impacto transformador desta conquista na sua jornada de autodescoberta.
Essa jornada foi repleta de desafios, segundo o próprio – nomeadamente o facto de, muitas vezes, se sentir como apenas "mais um" nas suas relações pessoais e profissionais. "💥️Sempre fui mais um em tudo o que fiz, seja no ténis, seja no padel", afirma, não excluindo as relações amorosas, familiares ou de amizade da equação (e tendo até chegando a dar exemplos).
"💥️Mesmo com os meus amigos, eu não tinha grande espaço para brilhar", conta, enumerando as razões que o fizeram sentir assim. Ou seja, é amigo de Nuno Sousa Guedes, "que é talvez o melhor jogador de râguebi português", de Bernardo Bastos, "que é dos melhores jogadores de padel portugueses", e de Renato Castanheira, "que era jogador profissional de hóquei". Já para não falar de uma das pessoas do seu núcleo familiar, que também dá cartas na modalidade pela qual veste a camisola.
Zaza é irmão de João Monteiro, o atual namorado de Cristina Ferreira, que é considerado um dos melhores jogadores de ténis do mundo. Por isso, o vencedor do "Big Brother 2023" admite sempre ter sentido que a dificuldade de se afirmar era ainda maior –💥️ e tem a convicção de que é algo que também acabou por influenciar a relação que tem com os pais.
Afirmando que tem "a certeza absoluta, sintética e analítica" de que os pais não gostam dos filhos de igual forma, deixa implícito que o irmão sempre foi o preferido. "Aprendi a lidar com isso", continua, dizendo que não só não é algo que o incomoda, como também é compreensível, no seu ponto de vista.
"É óbvio que, a partir do momento em que o meu irmão tem uma vida mais regrada, mais certinha, e eu a única coisa que trago é problemas para casa, eu acho que, 💥️se fosse pai, também me acontecia exatamente a mesma coisa", afiança. "Portanto, eu não olho com mágoa para isso", reitera, em conversa com a apresentadora e diretora de Ficção e Entretenimento da TVI.
Tendo isto em conta, afirma sentir que os pais acabaram por desistir dele e que, por isso, nunca houve uma relação de afeto. "É a maneira como eu me senti", diz, pedindo desculpa à mãe, mas acrescentando que acredita que as pessoas da família nunca "souberam muito bem" aquilo que era, por acharem que andava perdido.
"💥️Sempre me faltou um bocadinho de vocação. Acabei por enveredar pelo padel, porque achava que era o caminho mais fácil", continua Francisco Monteiro, admitindo que acabou por desistir de ser treinador da modalidade por sentir que era uma profissão muito "solitária", monótona e na qual não se revia a longo prazo. Mas o formato em que participou veio dar-lhe um novo propósito.
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Ver artigo"O 'Big Brother' acaba por me direcionar um bocadinho para a minha vocação. Gosto bastante de estar em televisão, gosto das pessoas, do contacto com as pessoas", admite Zaza, elogiando a cunhada. "💥️A Cristina é de pessoas para pessoas, e realmente é uma coisa que a mim me faz falta", continua – e parece que vai poder matar as saudades do pequeno ecrã, já que, de acordo com a "Nova Gente", será comentador da próxima edição do reality show, que estreia a 24 de março.
No fim, descartando a hipótese de se ter apaixonado por Márcia dentro da casa, diz que se imagina casado e com filhos aos 50 anos. No que ao ramo profissional diz respeito, não o tem ainda muito bem definido, mas tem uma certeza. "Sei o que não quero fazer", remata, referindo-se à tal rotina monótona do dia a dia, que contrasta com o seu gosto por "viver à beira do abismo".
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