Ruben Aguiar sobre atropelamento e fuga. "Não me apercebi que passei por cima do indivíduo&qu

O cantor de música ligeira, que está em prisão domiciliária por tentativa de homicídio, revelou em entrevista o que aconteceu no dia do acidente e como foi viver dois meses na prisão. Ruben Aguiar sobre atropelamento e fuga. instagram

O cantor de música ligeira Ruben Aguiar, que está a aguardar julgamento em prisão domiciliária na Madeira, a sua terra natal, estando acusado de tentativa homicídio por ter alegadamente atropelado intencionalmente um homem numa bomba de gasolina em Alcochete e ter fugido, esteve à conversa com Manuel Luís Goucha e a entrevista foi transmitida no “Goucha” desta segunda-feira, 15 de janeiro.

O autor do tema “Música do Gago”, que foi detido no aeroporto de Lisboa em maio do ano passado (um mês após o acidente), garantiu que não se apercebeu de nada. 💥️“Eu entrei em pânico e decidi ir embora. Não me apercebi que passei por cima do pé, única e exclusivamente do pé, porque nas imagens que se tem só passo por cima do pé. O homem não teve um único segundo em perigo de vida, porque efetivamente também no vídeo vê-se o homem a tentar levantar-se. (...) Se eu me tivesse apercebido, nem saía dali”, sublinhou, acrescentando que foi informado de que a câmara de vigilância que terá filmado “bem o acidente”, “na perspetiva” do cantor, “não estava em funcionamento”.

💥️“Eu não me apercebi que passei por cima do indivíduo pela seguinte razão: ele estava a dar-me abanões e murros no carro. Foi um misto de emoções, onde eu entrei em pânico e quis foi sair dali para uma zona de mais conforto, para uma zona em que não fosse agredido”, explicou, acrescentando que a vítima, “extremamente agressiva”, estava indignada porque o cantor estava a sair da bomba de gasolina pela entrada, “em contramão”.

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Ruben Aguiar garante que “não teve noção de que passou por cima de alguma coisa”. 💥️“Não tive noção, infelizmente, porque eu próprio tinha parado na hora e eu próprio tinha chamado os bombeiros e explicado logo a situação, e tudo isto era evitado”, disse.

O cantor contou que não foi “chamado para prestar declarações” e que foi “logo detido no aeroporto” pela Polícia Judiciária. Posteriormente, esteve no Instituto Prisional do Montijo, tendo estado inicialmente “em solitária”. 💥️“Fiquei numa cela cinco dias, trancado, 22 horas por dia”, disse, acrescentando que foram “dias dramáticos”.

“É aprender a sobreviver. É estar a pensar: ‘mas por que razão? Não matei ninguém, não tentei matar ninguém. Porquê a mim?’”, refletiu. 💥️“Chorava o dia todo. Só pensava nos meus filhos [Lucas e Matias]”, contou.

💥️Depois de cinco dias, Ruben Aguiar passou para uma outra cela, “uma camarata com oito homens”, e no final dos dois meses foi “queimado com água quente por um recluso”. “Foi literalmente aprender a sobreviver”, reforçou. Posteriormente, ficou em prisão domiciliária em Albufeira e só depois foi autorizado a ir para a Madeira, onde aguarda julgamento.

Após ter sido transmitida a entrevista com o cantor, Manuel Luís Goucha deixou uma nota de esclarecimento. “Fiz apenas aquilo que me compete profissionalmente: escutar. Escutar o outro sem qualquer juízo de valor. Esta é a minha função quando me sento em frente a um convidado ou a uma convidada. Escutar uma história de vida, escutar aquilo que tem para me dizer. E todos os convidados são válidos para justamente exercer esta função que entendo como uma das áreas mais específicas e difíceis na televisão: a arte de conversar e de ouvir. Sem juízos de valor porque não é a mim que me compete, mas sim ao tribunal, sem juízos de valor”, disse.

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