Helena Isabel Patrício acusa Goucha de "achincalhamento público". "Gerou-se uma
Helena Isabel Patrício e Manuel Luís Goucha estão envolvidos numa troca de galhardetes. Depois de a comentadora da TVI ter dito que não viu "nem cinco minutos" de "Rabo de Peixe", a nova série nacional da Netflix, e que não gosta de consumir conteúdos portugueses, seja ficção ou música, por exemplo, o apresentador decidiu manifestar-se – e Helena Isabel disse, na TVI, ter-se sentido achincalhada.
💥️A comentadora e jurista deu início a esta polémica depois de, no programa "TVI Extra", ter proferido estas afirmações. Manuel Luís Goucha, que habitualmente partilha um comentário semanal nas redes sociais, decidiu que este era o tema que iria servir de mote ao seu vídeo, publicado este domingo, 11 de junho.
💥️O apresentador aproveitou a opinião de Helena Isabel Patrício para iniciar a reflexão, sem nunca se referir à comentadora diretamente. "Está no seu direito, é a opinião da comentadora televisiva. Mas isto levou-me a refletir sobre algo que ainda faz parte da nossa maneira de ser, esta permanente desvalorização do que é nosso em favorecimento, muitas vezes, de produtos que nos chegam do estrangeiro e sem qualidade", explicou
💥️Manuel Luís Goucha continuou o desabafo, dando a entender que "se não formos nós [portugueses] a apoiar os nossos artistas e os nossos produtos de qualidade", ninguém o irá fazer. Após mais uns quantos elogios a "Rabo de Peixe", rematou: "Claro que a comentadora televisiva tem todo o direito de não gostar artisticamente falando de coisa alguma dita, falada, representada em português, tal como eu tenho todo o direito, por exemplo, de detestar a vulgaridade", concluiu.
Helena Isabel Patrício acabou por pronunciar-se pouco tempo depois, recorrendo à caixa de comentários da publicação de Instagram do apresentador para o efeito. 💥️Começou por defender-se, alegando ser uma mulher "livre e desprendida de qualquer tipo de preconceito" e que a falta de interesse por conteúdos portugueses se deve ao facto de "consumir tudo o que o país vizinho tem" desde muito cedo.
"Tenho toda a legitimidade de não gostar de um produto português, chinês, cartaginês ou até libanês! Ressalvo que não quis de todo desvalorizar o trabalho de alguém. Dei apenas a minha opinião, num País democrático onde ainda me o é permitido", continuou a comentadora. 💥️"O ser portuguesa não me pode colocar duas palas", concluiu, mandando beijinhos para o apresentador da estação de Queluz de Baixo.
Na madrugada desta segunda-feira, 12 de junho, o assunto continuou a dar pano para mangas, mais uma vez, no "TVI Extra", apresentado por Flávio Furtado, que queria ouvir o lado de Helena Isabel Patrício. A comentadora não poupou nas palavras e acabou por aferir, prontamente, que "quem incendiou a internet foi Manuel Luís Goucha ao dar a sua opinião".
💥️"Eu fui habituada a respeitar a opinião de todas as pessoas, independentemente de me identificar com elas ou não, o que eu achei absolutamente desnecessário foi o achincalhamento público que o Manuel [Luís Goucha] me fez e a humilhação pública que me fez sentir", apontou ainda, tendo sido interrompida por Flávio Furtado, que considera que o apresentador não o terá feito com esse intuito.
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Ver artigo"Para mim, o Manuel achincalhou-me, para dizermos que gostamos de uma série, não precisamos de desmerecer ninguém", defendeu a jurista, não descurando que "é normal que as pessoas possam não gostar" da sua opinião ou da forma como a deu – mas que, fundamentalmente, foi mal entendida. "💥️Não quis desmerecer ninguém, só quis dizer que não consumo aquele produto… Tenho que ser censurada por não gostar?", questionou-se.
Mais à frente do programa, Helena Isabel Patrício continuou com as críticas ao apresentador. "O Manuel foi altamente prepotente nas suas palavras, porque é normal que sendo ele um figurão dos apresentadores portugueses, é dos melhores senão o melhor, uma referência, obviamente que sentiu tudo muito bem", explicou. "Agora acho que podia dizer as coisas de outra forma, sabendo do peso que tem nas redes, sabia que aquilo iria gerar um boom, e gerou-se uma onda de ódio horrível", concluiu.
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