HomeEsporteArticleNo Terreiro do Galo, Gallinas não tem vez23/10/202419 Deyverson só não fez chover, porque até levitar, levitou Imagem: DOUGLAS MAGNO / AFPO Galo é o Galo, Galo Vingador.O River é o time das Gallinas, o que era pejorativo, mas acabou adotado pela torcida.E numa verdadeira briga de galos, foram os brasileiros que saíram na frente, no segundo gol marcado por Deyverson, porque o primeiro, em impedimento, aos 5 minutos, não valeu.CasagrandeVini faz partida genial e digna de um Bola de OuroCarlos NobreO colapso do manto de gelo da GroenlândiaThais BilenkyBolsonaro 'mata saudades' dos holofotes em SPJosias de SouzaNunes mostra a Bolsonaro que Tarcísio é a estrelaAos 21, porém, valeu.Lyanco lançou, Hulk trombou com o zagueiro Pezzella, e a bola sobrou soberana nos pés de Deyverson para abrir o placar ao se livrar com frieza do goleiro e explodir o Terreiro do Galo.Ali ficou claro que a arbitragem não estava encomendada porque, se quisesse, poderia marcar falta de Hulk no lance como, aliás, o River reclamou bastante.Futebol propriamente dito havia pouco, disputas viris não faltavam.Ao contrário, parecia difícil que o jogo terminasse sem expulsões.Riscos o Galo correu apenas um, logo depois do gol, quando Colidio arrematou com veneno rente à trave.Continua após a publicidadeCom a colaboração da mídia que adora falar que "Libertadores é diferente", de fato, o que acontecia em Belo Horizonte era diferente de um simples jogo de futebol.A testosterona prevalecia sobre a técnica, por goleada.Restava saber o que o segundo tempo reservaria na rinha mineira.A vantagem mínima era pouca para levar ao Monumental de Núñez, onde se espera mais de 80 mil torcedores para o jogo da volta.E nos 10 primeiros minutos da etapa final ficou claro que o Galo sabia e queria mais, ao rondar a meta portenha.Descontente com o rendimento medíocre de seu time, Marcelo Gallardo fez três trocas aos 60 minutos.Continua após a publicidadeNewsletterOLHAR APURADOUma curadoria diária com as opiniões dos colunistas do sobre os principais assuntos do noticiário.Quero receberAs mexidas mudaram o jogo no sentido de dar mais posse de bola aos argentinos, principalmente porque o meia Lanzini pôs o jogo embaixo do braço.Mas durou pouco.Porque Deyverson nasceu para jogos grandes e em combinação com Arana ele entrou nas costas da zaga pela esquerda e fez 2 a 0, aos 71, vantagem considerável para ir seguro a Buenos Aires.E cabia mais.Gallardo mexeu mais duas e derradeiras vezes, aos 72.Gabriel Milito não mexia, mas o placar sim, diante de pouco menos de 45 mil torcedores, recorde do estádio.Continua após a publicidadePorque Paulinho, meio desaparecido, tratou de fazer 3 a 0 em seguida, ao receber de Deyverson, no pivô, aos 74.A esfuziante noite atleticana tinha um dono, chamado Deyverson, o Menino Maluquinho que endoidava a massa, dois gols, um passe para gol, fora o quanto arreliou a vida do River e até levitar, levitou.As Gallinas pareciam perus antes da noite de Natal, grogues, pescoços na guilhotina.O Galo cantava antes da madrugada e, aos 82, trocava Deyverson, ovacionado, por Otávio.Milito, corretamente, se precavia para não dar sopa ao azar e evitar um gol que mudaria o moral dos adversários.1 a 0 era pouco, 2 a 0 era bom, 3 a 0 foi demais!ReportagemTexto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.O que você está lendo é [No Terreiro do Galo, Gallinas não tem vez].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.Links
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