Gustavo Alfaro deixa cargo de selecionador da Costa Rica - Futebol Internacional

A FCRF, que não explicou os motivos da demissão, agradeceu a Alfaro e à sua equipa técnica pelo “trabalho e dedicação” durante os nove meses em que estiveram no cargo. Gustavo Alfaro AFP or licensors

O argentino Gustavo Alfaro demitiu-se hoje de selecionador da Costa Rica de futebol, após nove meses no cargo, anunciou hoje o organismo que rege o futebol local.

“A Federação Costa-riquenha de Futebol (FCRF) anuncia que o diretor técnico Gustavo Alfaro decidiu deixar o cargo de selecionador da seleção costa-riquenha juntamente com a sua equipa técnica, a partir de hoje”, pode ler-se num comunicado oficial do organismo.

A FCRF, que não explicou os motivos da demissão, agradeceu a Alfaro e à sua equipa técnica pelo “trabalho e dedicação” durante os nove meses em que estiveram no cargo.

“Continuaremos a construir o caminho rumo ao Mundial2026, manteremos os nossos adeptos informados e reiteramos o nosso compromisso de continuar a trabalhar pelo desenvolvimento e sucesso do futebol nacional”, concluiu a FCRF.

A saída de Alfaro começou por ser um rumor que foi ganhando força nos meios de comunicação locais e internacionais após a Copa América de 2024, devido ao interesse manifestado publicamente pela seleção do Paraguai.

Alfaro, que orientava a Costa Rica desde novembro de 2023, tinha contrato até ao final do Mundial2026 e liderava um processo de transição na sequência da retirada de uma geração de jogadores que se destacaram no Brasil2014 e que conquistaram a qualificação para os Mundiais seguintes, Rússia2018 e Qatar2022.

Com Alfaro no banco, a Costa Rica perdeu dois jogos com o Panamá, perdeu um particular com a Argentina, venceu El Salvador e Honduras e empatou com o Uruguai.

Na Copa América, a Costa Rica empatou com o Brasil, perdeu com a Colômbia e venceu o Paraguai, naquele que foi o último jogo de Alfaro à frente da seleção centro-americana.

Alfaro, de 61 anos, tinha acabado de se qualificar e treinar o Equador no Mundial2022, no Qatar, e construiu anteriormente a sua carreira no futebol argentino no comando de equipas como Boca Juniors, Huracán, Gimnasia y Esgrima de la Plata, Tigre, Arsenal, Rosario Central, São Lourenço, entre outros.

O seu registo inclui o título da Taça Sul-Americana de 2007 e o Torneio Clausura Argentino de 2012, com o Arsenal de Sarandí, a Superliga Argentina de 2023 e a Supertaça de 2023, com o Boca Juniors, entre outros.

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