Campeão Mundial Rovanperä regressou e já domina Rali do Quénia - Motores
O piloto finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris) assumiu hoje a liderança do Rali do Quénia, terceira ronda do Campeonato do Mundo, chegando ao final do dia com quase um minuto de vantagem para a concorrência.
O atual campeão mundial começou o dia no quarto lugar, posição em que terminou a superespecial da véspera, mas acabou-o com 56,9 segundos de vantagem sobre o companheiro de equipa, o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), segundo, com o japonês Takamoto Katsuta (Toyota Yaris) na terceira posição, a 1.00,8 minutos.
Este primeiro dia completo da prova africana fez as primeiras baixas entre os pilotos da frente, já que o finlandês Esapekka Lappi (Hyundai i20), que era o mais direto perseguidor de Rovanperä, ficou arredado no primeiro troço da tarde com problemas na caixa de velocidades.
A desistência de Lappi promoveu o estónio Ott Tänak (Hyundai i20) ao segundo lugar, mas, na especial seguinte, o campeão de 2023 bateu numa pedra e partiu a direção do seu carro, ficando, também, fora de prova.
“O incidente não foi nada de especial. A pedra estava escondida e não consegui desviar-me porque a pista era estreita”, explicou Tänak.
Desta forma, Kalle Rovanperä chegou ao fim do dia já com uma margem confortável.
“Tenho de estar satisfeito. As condições da última especial eram difíceis. Não corri riscos e desviei-me das pedras para tentar manter o carro inteiro. Adorava ter sido mais rápido, mas, com este cenário, está bem assim”, comentou o bicampeão mundial, que este ano não está a fazer a totalidade do campeonato, tendo já falhado a ronda de abertura, em Monte Carlo.
Outro dos derrotados do dia foi o belga Thierry Neuville (Hyundai i20), que venceu a superespecial da véspera mas hoje não foi além do quarto lugar, já a 1.07,3 minutos. O belga cedeu tempo em todas as especiais pelo facto de ter de abrir a pista e por um furo sofrido no terceiro troço.
“Estávamos a sentir alguns pequenos problemas, mas, maioritariamente, foi o furo que nos fez perder tempo”, justificou Neuville.
No sábado, disputa-se o dia mais longo da prova africana, para o qual se espera chuva. Em disputa estão seis especiais, com um total de 160,96 quilómetros cronometrados.
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