Quénia e Etiópia vincaram supremacias particulares na maratona do Porto - Atletismo

O evento resgatou este ano a passagem por Vila Nova de Gaia, que esteve impedida em 2023 e 2022 e limitou o percurso entre Porto e Matosinhos, devido às obras no tabuleiro inferior da Ponte D. Luís I, enquanto a pandemia de covid-19 cancelou a edição de 2023. Quénia e Etiópia vincaram supremacias particulares na maratona do Porto Maratona do Porto © 2023 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Quénia e Etiópia, históricas potências do meio-fundo e fundo, reforçaram hoje as suas hegemonias nas vertentes masculina e feminina da maratona do Porto, respetivamente, com as vitórias de Emmanuel Kemboi e Tejitu Siyum Alemayehu.

Um ano depois de o queniano James Mwangui ter renovado o recorde absoluto da prova, com 2:08.47 horas, 11 segundos abaixo da marca fixada em 2023 pelo seu compatriota Zablon Chumba, Kemboi foi o melhor dos corredores africanos presentes na 19.ª edição.

O atleta, de 35 anos, tinha passado pela meia maratona ao fim de 1:04.07 horas e atingiu sem oposição a meta, em 2:14.13, ficando à frente do também queniano Simion Tarus, segundo, a 27 segundos, e do etíope Ashenafi Boja, que fechou o pódio, a 1.10 minutos.

Além de ter mantido a hegemonia do Quénia, país de 16 dos 19 vencedores da maratona do Porto, que apenas deixou fugir dois êxitos para a Etiópia (2014 e 2023) e uma para o Uganda (2018), Emmanuel Kemboi prepara-se para receber da organização prémios de 5.000 euros pela vitória no setor masculino e de 2.500 pelo tempo inferior a 2:09 horas.

José Sousa (São Salvador do Campo), que se sagrou campeão nacional da distância em outubro, foi novamente o melhor corredor português da tradicionalmente mais participada maratona lusa, tal como em 2018 e 2022, ao ficar pela nona posição, com 2:19.17 horas.

Entre as mulheres, a etíope Tejitu Siyum Alemayehu venceu em 2:32.06 horas e sucedeu à portuguesa Vanessa Carvalho, que tinha beneficiado da desclassificação da queniana Alice Jepkemboi Kimutai, face a um controlo antidoping positivo, para se impor em 2022.

A também etíope Sinke Dessie, segunda colocada, a 4.11 minutos, e a queniana Mildred Chepkemei, terceira, a 12.27, acabaram atrás de Alemayehu, que selou o oitavo êxito do seu país, contra seis do Quénia e cinco de Portugal, e irá ser premiada com 5.000 euros.

Laura Silva (São Salvador do Campo) repetiu a quarta posição de 2022, com um recorde pessoal de 2:45.51 horas, para emergir como a melhor atleta nacional do setor feminino.

O evento resgatou este ano a passagem por Vila Nova de Gaia, que esteve impedida em 2023 e 2022 e limitou o percurso entre Porto e Matosinhos, devido às obras no tabuleiro inferior da Ponte D. Luís I, enquanto a pandemia de covid-19 cancelou a edição de 2023.

A maratona começou junto ao Sea Life, na via do Castelo do Queijo, em paralelo com uma corrida solidária de 10.000 metros - na qual venceram Miguel Borges (35.41 minutos), do Sporting de Braga, na vertente masculina, e Rafaela Fonseca (40.46), do RD Águeda, no feminino - e uma caminhada de seis quilómetros, sem fins competitivos nem limite etário.

As três provas terminaram no Queimódromo e englobaram cerca de 12.500 participantes, de 71 nacionalidades, dos quais sensivelmente 7.000 competiram na distância olímpica.

Classificações da 19.ª maratona do Porto:

💥️Masculinos:

1. Emmanuel Kemboi (Quénia), 2:14.13 horas

2. Simion Tarus (Quénia), 2:14.40

3. Ashenafi Boja (Etiópia), 2:15.24

4. Dereje Aduagna (Etiópia), 2:15.33

5. Abraham Biwott (Quénia), 2:16.37

💥️Femininos:

1. Tejitu Siyum Alemayehu (Etiópia), 2:32.06 horas

2. Sinke Dessie (Etiópia), 2:36.17

3. Mildred Chepkemei (Quénia), 2:44.33

4. Laura Silva (Portugal), 2:45.51

5. Melissah Gibson (Austrália), 2.54.06

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