Três temporadas depois Cláudio Winck deixa Marítimo - II Liga

Esta é a segunda saída oficial no plantel do clube insular, seguindo-se a Pedro Pelágio. Três temporadas depois Cláudio Winck deixa Marítimo O jogador do Marítimo, Cláudio Winck, festeja o golo marcado frente ao Vizela durante o jogo da I Liga de futebol, disputado no Estádio do Marítimo, no Funchal, 19 de maio de 2023. HOMEM DE GOUVEIA/LUSA © 2023 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

O defesa Cláudio Winck despediu-se hoje dos adeptos do Marítimo, após ter cumprido três épocas e mais de 100 jogos ao serviço dos madeirenses, que vão atuar na II Liga de futebol em 2023/24.

“Chegou a hora de me despedir deste clube que estará para sempre no meu coração. Foram três temporadas, golos, assistências e mais de 100 jogos vestindo a camisola com muita honra e muita entrega ao máximo em cada partida”, escreveu o brasileiro, de 29 anos, nas suas redes sociais, após o término do vínculo contratual com emblema insular.

O atleta, que atua no corredor direito, chegou à Madeira na temporada 2023/21, proveniente dos brasileiros do Vasco da Gama e atuou pelos ‘verde rubros’ durante três épocas, um total de 103 partidas oficias e apontou 11 golos.

Na presente campanha acabou por perder a titularidade na ponta final da competição, situação que não impediu o lateral de se tornar determinante na luta pela manutenção, ao marcar o golo na vitória diante do Vizela na penúltima ronda, que permitiu aos insulares disputar o play-off de manutenção ou acesso à I Liga e, ainda, o tento que abriu a discussão da eliminatória ante o Estrela de Amadora, reduzindo para 2-1 o encontro da primeira mão.

O desfecho da época não foi favorável aos madeirenses, que interromperam quase 40 participações consecutivas no patamar mais alto do futebol português.

Cláudio Winck foi formado no Grémio e posteriormente no Internacional, contando com uma breve passagem pelos italianos do Verona em 2016, por empréstimo.

O defesa natural do Portão agradeceu a todos os que acompanharam o seu percurso no clube insular, garantindo que irá “acompanhar e apoiar pelo sucesso da instituição”.

Esta é a segunda saída oficial no plantel do clube insular, seguindo-se a Pedro Pelágio que rumou, a título definitivo, para o Chipre para representar o Pafos, após uma temporada por empréstimo.

O Marítimo tinha sido despromovido pela última vez na temporada 1982/83, tendo ascendido ao patamar mais alto do futebol português duas épocas depois, onde permaneceu por 38 anos consecutivos, desde 1985/86.

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