Presidente da FP Judo quer responsabilizar quem fez mal à modalidade - Artes Marciais

Sérgio Pina garantiu que vai querer que haja "equidade no tratamento das pessoas", agradecendo ao Comité Olímpico de Portugal por ter ajudado a abrir portas. Presidente da FP Judo quer responsabilizar quem fez mal à modalidade Judo

O novo presidente da Federação Portuguesa de Judo (FPJ), Sérgio Pina, disse que hoje é preciso responsabilizar quem faz mal à modalidade, embora o primeiro objetivo seja o de dar tranquilidade.

"No âmbito da Assembleia Geral é que há que pedir responsabilidades. Mas eu não quero que no primeiro dia [digam que] estou por um lado a querer paz e por outro estou a querer arranjar conflitos. Temos de analisar, porque as pessoas não têm ideia dos prejuízos causados durante estes oito meses", referiu.

Após a sua tomada de posse, no Comité Olímpico de Portugal, Sérgio Pina, que substituiu Jorge Fernandes na liderança do organismo, quer, acima de tudo, "que as águas calmas voltem, que a tranquilidade volte, que o dia a dia volte a ser normal".

"Não pensem que quero vingança, que quero chamar [alguém] à pedra, deixem é que a calma e a tranquilidade voltem. Mesmo com divergências que tenhamos a capacidade de uma forma tranquila, de uma forma educada falar das coisas, porque a verdade o tempo tem a capacidade de a trazer ao de cima. Da minha parte tentar que esse processo conturbado continue, isso não, já chega", garantiu.

Questionado sobre se já falou com os judocas que assinaram uma carta aberta contra o anterior presidente, Sérgio Pina disse não querer particularizar, mas assegurou que reuniu "com muita gente e com muitos clubes", com o intuito de os fazer ver que quer "fechar um capítulo e abrir um novo capítulo".

"Compreendo que de ambas as partes haja um pé atrás, haja dúvidas, mas o tempo vai clarificar. O que pedi, mesmo havendo essas dúvidas, me possam dar o benefício da dúvida. Vão analisando o meu processo e depois tomem decisões", referiu.

Sérgio Pina garantiu que vai querer que haja "equidade no tratamento das pessoas", agradecendo ao Comité Olímpico de Portugal por ter ajudado a abrir portas.

"As pessoas já perceberam que não quero ter guerras, que não me movo por questões pessoais, questões do passado, questões que mesmo que digam que estão fechadas, deixam sempre brechas. A minha preocupação é mesmo essa, ao tentar que a paz volte, ser o mais justo, o mais equidistante do A, do B ou do C", referiu.

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