Após 611,49 ME investidos em jogadores, Chelsea corre risco de descer de divisão. Calendário at

Até ao final, o Chelsea joga com City, Arsenal, Manchester United e Newcastle. João Félix com a camisola do Chelsea AFP or licensors

A má época do Chelsea parece não ter fim à vista. Os blues perderam em casa com o Brentford por 2-0 para a Premier League e somaram a quinta derrota seguida em todas as provas. Desde que Frank Lampard foi nomeado novo treinador da equipa, os londrinos perderam todos os cinco jogos disputados.

Nos 32 jogos já realizados, o Chelsea somou apenas 39 pontos, o que deixa os londrinos no 11.º posto, muito longe dos lugares de acesso à Champions da próxima época.

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A campanha na Premier League está a ser desastrosa. Nos últimos 10 jogos, apenas duas vitórias, frente ao Leicester (3-1) e Leeds (1-0), dois emblemas que lutam para não descer.

E a luta do Chelsea até ao final da época na Premier League passará muito para evitar uma descida de divisão, algo que seria catastrófico. Neste momento, a equipa está mais perto dos lugares de descida do que dos de apuramento para a UEFA. Os blues tem apenas mais 10 pontos que o Leicester, a primeira formação em zona de descida

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Mas o calendário até ao final não é nada bom. O Chelsea jogará fora de portas com Arsenal e Manchester City, os dois emblemas que estão na luta pelo título, além de jogar no Old Trafford diante do Manchester United e recebe o Newcastle, dois emblemas que ocupam os últimos lugares de acesso à Champions.

Os outros dois jogos serão diante do Nottingham Forest, atual 17.º com 30 pontos que luta pela permanência, e ainda com o Bournemouth, 15.º com 33 pontos e que também está a fugir à descida de divisão.

Três treinadores e uma época para esquecer

O Chelsea iniciou a Liga Inglesa com uma vitória diante do Everton. Nos primeiros 10 jogos, venceu seis (dois empates e duas derreotas), neste que foi o seu melhor período da época na prova, quando somou quatro vitórias seguidas. Depois foi sempre a descer.

A equipa começou a ser comandada por Thomas Tuchel, demitido a 07 de setembro após a derrota na estreia na Champions diante do Dinamo Zagreb, a 06 de setembro. Quando foi afastado, o alemão tinha realizado apenas sete jogos (três vitórias e três derrotas). A sua saída, uma semana após o fecho do mercado, foi uma surpresa: o Chelsea tinha acabado de investir 278 milhões de euros em reforços, montante que fez dele o clube que mais gastou na Europa.

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Graham Potter entrou no dia 08 de setembro e parecia ser a solução para os problemas dos londrinos, quando alcançou cinco vitórias seguidas (Crystal Palace, AC Milan duas vezes, Wolverhampton e Aston Villa), depois de começar com um empate com o Red Bull Salzburgo. A primeira derrota (4-1) chegou ao cabo de 10 jogos, diante do Brighton & Hove Albion, seu anterior clube.

A equipa entrou depois em crise de resultados e as vitórias passaram a ser escassas. De 06 de novembro até 26 de fevereiro, o Chelsea apenas venceu o Crystal Palace (1-0) e o Bournemouth (2-0) para a Premier League. Nesse período somou nove derrotas e empates em 15 jogos.

611,49 ME depois, equipa não carbura

Para ajudar a equipa a sair do mau momento, o multimilionário Todd Boehly, que comprou o clube ao magnata russo Roman Abramovich, investiu mais 329,5 ME (milhões de euros) no mercado de inverno, que fechou na terça-feira, após 281,99 ME no verão último, para um total de 611,49 ME na época, valor que constitui um máximo de dinheiro investido por um clube na mesma temporada.

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Além de Enzo Fernández (ex-Benfica), que custou 121 ME, o Chelsea contratou Mykhaylo Mudryk (ex-Shakhtar Donetsk, 70 ME), Benoît Badiashile (ex-Mónaco, 38 ME), Noni Madueke (ex-PSV Eindhoven, 3 5ME), Malo Gusto (ex-Lyon, 30 ME), Andrey Santos (ex-Vasco da Gama, 12,5 ME), David Datro Fofana (ex-Molde, 12 ME) e João Félix, por quem pagou 11 milhões de euros por um empréstimo de uma época junto do Atlético de Madrid.

Apesar do forte investimento, os resultados não apareceram. Graham Potter foi afastado a 02 de abril, após a derrota diante do Aston Villa, Frank Lampard foi a escolha da administração para guiar a equipa até ao final.

Uma escolha difícil de perceber já que Lampard, por exemplo, vinha de um péssimo trabalho no Everton (quase descia de divisão na época passada, foi despedido no início desta época). Um técnico que venceu um e empatou dois dos últimos 19 jogos.

Mas as coisas vão de mal a pior: foi eliminado dos quartos de final da Champions pelo Real Madrid com duas derrotas e agora terá a difícil missão de não deixar a equipa cair para zonas perigosas da tabela.

A descida de divisão é algo que deve ocupar a mente dos adeptos porque é real, caso não haja uma mudança na equipa nos próximos jogos.

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