Frustrado, Lázaro diz que faltou consistência ao Corinthians e admite busca por reforços

Fernando Lázaro admitiu sua enorme frustração com a eliminação do Corinthians nas quartas de final do Campeonato Paulista, nos pênaltis, para o Ituano, depois de um empate por1 a 1 no tempo normal, na Neo Química Arena.

— O time não conseguiu se impor no jogo, dificuldade na circulação da bola, para criar chances no último passe. Detalhes. Precisava construir mais. Depois, no segundo tempo, tivemos algumas chances e possibilidades. Mas faltou consistência para construir. Permitimos ao rival sair na frente e um jogo que não estava bem, acelerar o ritmo acaba aumentando a nossa margem de erro.

— Tivemos um segundo tempo melhor, mas, no geral, não fizemos um jogo do nível que vínhamos fazendo. Não conseguimos estar nesse nível. Isso acentuou a frustração pelo resultado — admitiu o treinador.

Questionado se a eliminação havia sido a derrota mais vergonhosa do Corinthians em seu estádio, o treinador respondeu:

— Não sei dimensionar isso no contexto geral que você colocou.

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Corinthians x Ituano, técnico Fernando Lázaro — Foto: Marcos Ribolli 1 de 1 Corinthians x Ituano, técnico Fernando Lázaro — Foto: Marcos Ribolli

Corinthians x Ituano, técnico Fernando Lázaro — Foto: Marcos Ribolli

Para Lázaro, a frustração é acentuada pela certeza do grupo de que poderia avançar de fase diante de um rival que venceu apenas três das 12 partidas disputadas na fase de grupos do estadual. O Ituano chegou à rodada final lutando contra o rebaixamento, venceu o Santos e garantiu a vaga.

— Sentimento de frustração muito grande, entendendo o sentimento do torcedor e o nosso interno, sabendo da nossa responsabilidade e de tudo que vínhamos fazendo. Frustração grande em um jogo que não foi grande para nós, não iniciamos bem. Demoramos a pegar no ritmo, tivemos dificuldade de nos impor, com méritos do rival, que soube explorar situações.

— Não tivemos eficiência. Criamos, empatamos, tivemos chance de virada num segundo tempo melhor, mas não nos impusemos. Sentimento de frustração por tudo, pelo crescimento e expectativa. Buscar melhorias para avançar e melhorar em alguns aspectos — analisou o comandante.

— Não conseguimos ter efetividade na construção. O passe não foi veloz, um pouco moroso. Permitimos contra-ataques...

O técnico também falou que haverá, sim, uma análise do elenco em busca de identificar possibilidades de reforçar o time. O elenco nos próximos dias ganhará a presença de Chrystian Barletta, meia-atacante que disputou o estadual pelo São Bernardo. Ele esteve na Neo Química Arena neste domingo.

— Agora não é o momento. Mas, claro, faz parte do processo. Já vínhamos falando de algumas situações, clube está se movimentando, continua esse processo. Não era para agora porque o objetivo era seguir na competição. Faz parte. Todo o cenário de evolução de treinos e entender necessidades.

Fernando Lázaro refutou fazer análises individuais. Não creditou a lentidão à entrada de Paulinho no time no lugar de Renato Augusto, tampouco culpou Fagner pelo erro nas cobranças de pênaltis, que se repetiu depois de ter desperdiçado também na Copa do Brasil, em final contra o Flamengo, em 2022.

— Na verdade, primeiro, é difícil essa questão do pênalti, individualiza demais. Nosso jogo coletivo não foi bom o suficiente. Isso é o principal. Eu vejo nesse sentido. A sequência foi se estendendo, vai entrando para uma parte final. Vejo como uma questão do atleta positiva de se colocar à disposição, personalidade, assumir papel. Fagner participou da parte ofensiva, dentro do que construímos. Situação do gol foi criada por esse lado. Participação importante no jogo. Não faz parte essa busca de individualizar.

E completou sobre Paulinho, que começou o jogo aberto pela esquerda e, aos poucos, acabou sendo mais centralizado. Foi dele o gol de empate, de cabeça. Para ele, o volante não retardou o jogo.

— Não vejo dessa forma. Eles exploraram a transição de forma geral, mais do que construir naquele setor. Saída forte do lateral. Não vejo que a entrada do Paulinho tenha fragilizado esse lado defensivamente. Tivemos dificuldade de uma imposição maior no jogo, de controlar melhor com a bola, dar velocidade. Nossa criação, sem tirar méritos, não produzimos ofensivamente. Não achei jogo ruim do Paulinho, participou. São características diferentes da do Renato, entrega outras coisas. Não vi dessa forma de fator fragilizado, não - encerrou.

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