Análise: Botafogo faz vexame e invenção de Luís Castro não dá certo

O Botafogo foi eliminado de forma vexatória do Campeonato Carioca. A derrota para a Portuguesa pode ser classificada desta forma em todos os sentidos: pela forma como o time atuou, pela forma como se comportou taticamente, no contexto de uma formação completamente diferente e pelo fato de que, diante do empate do Volta Redonda, o clube precisava apenas de uma vitória simples para a classificação.

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O revés começou antes mesmo do apito inicial. Luís Castro optou por uma formação com três zagueiros, dois volantes, dois alas, dois meias e um atacante - um 3-2-2-2-1, defina como quiser. De qualquer forma, foi um esquema que o treinador mal trabalhou durante a semana de treinos e isto foi visto em campo: a equipe sentiu a diferença e muitos jogadores ficaram sem função, com dificuldade de entender o posicionamento.

O esquema, voltado totalmente para o ataque, tinha uma justificativa: o Botafogo entrou em campo empatado em 19 pontos com o Volta Redonda, mas o rival tinha uma vantagem de quatro gols no saldo. A formação foi pensada para o time já colocar cinco bolas na rede de uma vez, mas a equipe não criou o suficiente para sonhar com um mísero gol.

Luís Castro, técnico do Botafogo, na partida contra o Madureira — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF 1 de 1 Luís Castro, técnico do Botafogo, na partida contra o Madureira — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

Luís Castro, técnico do Botafogo, na partida contra o Madureira — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

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Fato é que a única finalização da equipe de Luís Castro no primeiro tempo foi um chute de Adryelson que passou ao lado da trave após bate-rebate dentro da área. A invenção foi tanta que o treinador, ao fazer três substituições no intervalo, admitiu que a invenção na formação tática inicial não deu certo.

A etapa final, com o usual 4-3-3, mostrou um Botafogo que chegava com mais frequência ao ataque, mas nada de encher os olhos. A única chance clara de gol foi em jogada de Carlos Alberto, em lance isolado no lado direito. Coletivamente, a equipe ficou longe de ameaçar o goleiro Dida.

O resultado foi um reflexo daquilo que foi apresentado em campo. Um Botafogo pouco criativo, dependendo de lampejos individuais e sem sinergia entre os jogadores. O que resta é uma vaga na Taça Rio para tentar uma vaga na Copa do Brasil de 2024 e tentar o "menos pior".

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