Clodoaldo agradece "privilégio" de ter jogado com Pelé e lamenta morte: "Ninguém está preparado"

A morte de Pelé deixou ex-companheiros dos tempos de Santos desolados. "Cão de guarda" do Rei, o volante Clodoaldo foi à Vila Belmiro nesta sexta-feira. Em meio a homenagens e entrevistas, foi claro: não estava preparado para perder o amigo.

Clodoaldo e Pelé jogaram juntos no Santos por sete anos. Depois do fim da parceria em campo, mantiveram a amizade fora das quatro linhas. O ex-volante lembrou de agradecimentos que fez ao Rei pelo período em que atuaram juntos.

– Estive com ele após o futebol, claro. Durante período em que joguei com ele, sete anos, não foram tantas declarações de amor por ele. Mas após o convívio com ele, como ser humano, fomos dirigentes no clube, viajamos, passeávamos, jantávamos. Eu tinha oportunidade de falar: “Ó, obrigado”. E ele: “Mas obrigado por quê?”. “Ora, tantas coisas. Tenho que te agradecer”. Foi um privilégio jogar ao lado dele. É um privilégio, falei em gratidão pra ele. Se eu fiquei devendo alguma coisa, ele vai me perdoar – disse Clodoaldo.

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Pelé estava desde 29 de novembro no hospital Albert Einstein, em São Paulo. A internação ocorreu em virtude de uma infecção respiratória após ele contrair Covid-19 e para a reavaliação do tratamento de um câncer no cólon. Ele faleceu aos 82 anos.

Apesar do longo período no hospital e da piora do quadro, Clodoaldo disse que não estava preparado para perder o amigo.

Clodoaldo, ex-jogador do Santos, na Vila Belmiro — Foto: Bruno Giufrida 1 de 1 Clodoaldo, ex-jogador do Santos, na Vila Belmiro — Foto: Bruno Giufrida

Clodoaldo, ex-jogador do Santos, na Vila Belmiro — Foto: Bruno Giufrida

– Depois, com a notícia de que está difícil a recuperação, você imagina que está preparado para o pior, mas nunca está. Eu senti isso no período, de falar com ele, a dificuldade era muito grande, mas eu tinha contato com amigos, que me passavam informações.

– Ninguém está preparado, por mais que você sabe o que pode acontecer, mas ninguém está preparado. Eu tinha sensação de tristeza. Eu me perguntava: “O que está acontecendo? Por que estou assim?”. Era por causa das notícias que chegavam, deixavam profundamente triste. Sabia que podia acontecer, e quando acontece, não tem ser humano preparado para receber essa notícia – completou.

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