Apesar da sombra da Seleção, Fluminense volta a virar ano com mesmo técnico após 5 temporadas

Apesar das especulações sobre seleção brasileira, o Fluminense manteve Fernando Diniz após o bom desempenho em 2022 e inicia o ano com o mesmo treinador no comando da equipe. E tinha tempo que isso não acontecia: o clube não passava o Réveillon com um técnico há cinco temporadas. A última vez tinha sido na virada de 2017 para 2018, quando Abel Braga seguiu à frente da equipe de um ano para o outro.

Mas o começo de janeiro com Diniz pode indicar o retorno de uma "tradição". No século XXI, esta é a 14ª virada de ano com o mesmo treinador. Até a última, em 2017/2018, dava para dizer que a prática era normal, já que tinha ocorrido em 13 das 17 vezes possíveis.

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Além de Diniz e Abel, Eduardo Baptista, Cristóvão Borges, Muricy Ramalho, Cuca, René Simões, Renato Gaúcho, PC Gusmão, Oswaldo de Oliveira e Valdir Espinosa também alcançaram o feito neste século nas Laranjeiras.

Entre eles, apenas dois conseguiram em mais de uma oportunidade. Abel passou a virada de ano como técnico do Fluminense em três ocasiões: 2017/2018, 2012/2013 e 2011/2012. Vale lembrar que o treinador foi campeão brasileiro em 2012, quando iniciou e terminou a temporada no clube. Outro que conseguiu emplacar em mais de uma ocasião foi Renato Gaúcho. Ele virou os anos de 2002/2003 e 2007/2008 à frente do Tricolor.

No clube, a especulação sobre seleção brasileira não interfere no planejamento para 2023. Diniz ficou sem contrato após o fim do Campeonato Brasileiro e poderia ter esperado o fim da Copa do Mundo, uma vez que Tite já tinha anunciado no início do ano que deixaria o cargo após o torneio. Mas o técnico tricolor aceitou a proposta de renovação do Fluminense, inclusive recusando ofertas maiores de outras equipes, como Corinthians e Atlético-MG.

Diniz faz gesto de coração com as mãos para a torcida do Fluminense — Foto: André Durão 2 de 2 Diniz faz gesto de coração com as mãos para a torcida do Fluminense — Foto: André Durão

Diniz faz gesto de coração com as mãos para a torcida do Fluminense — Foto: André Durão

Mesmo com o lobby envolvendo a Seleção, o Fluminense se mostra tranquilo nos bastidores. A diretoria se precaveu com uma multa rescisória alta no novo vínculo: se a CBF quiser o técnico agora terá que, além de convencê-lo a abandonar o projeto tricolor, pagar um valor equivalente a 50% de todo o contrato. E a postura de Diniz desde o início deu segurança ao clube.

O próprio treinador já falou sobre o assunto em setembro, quando foi questionado no programa "Bem, Amigos!", do sportv, se achava que estava cotado para ser o substituto de Tite. Ele respondeu:

– Difícil falar (risos). Na imprensa pode ser que sim, mas é uma coisa que eu não penso absolutamente agora de Seleção, penso só no Fluminense. As coisas na minha vida aconteceram muito naturalmente, nunca fiquei projetando para frente. Meu sentimento que tenho no Fluminense é o mesmo que eu tinha no Votoraty, quando iniciei (a carreira de treinador), procurar fazer o melhor que posso sem... As coisas vão acontecer como elas têm que acontecer para mim.

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