Diretor do Atlético-MG explica uso de voos fretados para competições no Brasil: "É fundamental ter"

Com a chegada da pandemia, o Atlético-MG se viu obrigado a adotar sempre voos fretados para o deslocamento de seus jogadores. A prática se mantém no clube, e é vista como fundamental para manter a recuperação do elenco e disputar títulos, principalmente no Campeonato Brasileiro.

1 de 1 — Foto: Twitter Atlético-MG

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O diretor de futebol Rodrigo Caetano até utilizou a lista de campeões dos pontos corridos para ilustrar sua argumentação. De 2003 a 2022, foram 20 edições da Série A na atual fórmula de disputa, e apenas 20% das vezes que o campeão não foi carioca ou paulista: o Cruzeiro venceu três vezes, e o Galo uma vez.

- Para muitos, os voos fretados (do Atlético) podem ser considerados um luxo... É fundamental que se tenha. Senão nós, que estamos fora do eixo Rio-São Paulo, não iremos ganhar. Pega os pontos corridos, de 2003 para cá, 20% das conquistas não foram no eixo - afirmou, à Rádio 98 FM.

O executivo de futebol disse que prefere utilizar recursos orçamentários para manter os voos fretados do que para contratar um jogador, caso haja essa limitação. "Se você não diminuir o tempo de recuperação (dos jogadores) fora do ambiente de trabalho, não irá ganhar".

As viagens fazem parte da rotina dos grandes clubes brasileiros há anos. A Copa Libertadores aumentou o número de vagas de classificação, criou as fases preliminares, isso sem contar a Copa do Brasil, que há disputas com clubes de estados mais distantes do centro do país nas primeiras fases. O Galo, por exemplo, irá enfrentar o Carabobo na Libertadores, lá na Venezuela.

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