Carlos Pimentel aponta falta de efetividade no empate do Ituano com a Lusa: "Empate que dói"
Empate com gosto de derrota. Foi essa a sensação que o técnico Carlos Pimentel teve depois da partida do Ituano na noite de quarta-feira. O Galo de Itu tomou o empate no final do segundo tempo contra a Portuguesa.
1 de 2 Carlos Pimentel, técnico do Ituano — Foto: Miguel Schincariol/Ituano FCCarlos Pimentel, técnico do Ituano — Foto: Miguel Schincariol/Ituano FC
O jogo que praticamente estava contado como ganho para Pimentel, tomou proporções diferentes quase que no apagar das luzes.
– O balanço do jogo tem que ser com a razão. Isso eu já disse no vestiário. A gente sai por si só com o resultado com o gosto muito ruim, tomar um gol aos 51 minutos do segundo tempo, de um jogo que você já conta os três pontos porque o jogar já te conta isso, e aí você toma um empate e o gosto é de derrota. Mas aí entra a emoção, a razão tem que prevalecer, mas o que eu tenho agora é que respirar – disse o técnico.
Carlos Pimentel analisou o jogo, que teve dois pênaltis: um para o Ituano, que José Aldo desperdiçou, e outro para a Lusa, convertido por Daniel Costa para determinar o empate.
– Começamos a ter domínio do jogo até que sofremos o pênalti. Erramos, e a partir dali perdemos o mental, não tivemos controle das nossas ações e nem das nossas emoções. No segundo tempo a gente começa a ter novamente o protagonismo do jogo, uma posse de bola qualificada, nos tornamos mais perigosos, tivemos chances de gol não convertidas e convertidas e a partir dali a Portuguesa foi para o tudo ou nada, mas pouco nos agrediu. Teve sim o mérito da tentativa, mas pouco nos fragilizou, até que no último lance, numa desatenção, uma infelicidade do nosso sistema defensivo, cometemos um pênalti – avalia Pimentel.
2 de 2 Ituano empata com a Portuguesa no Novelli Jr. — Foto: Miguel Schincariol/ItuanoItuano empata com a Portuguesa no Novelli Jr. — Foto: Miguel Schincariol/Ituano
Agora, o técnico pensa em trabalhar com o psicológico dos jogadores que ficou abalado depois do apito final.
– Hoje todo mundo imaginou dormir com os quatro pontos, que já seria um terço do caminho andado da primeira meta que é você conseguir os 12 pontos. A primeira coisa que precisamos fazer é trabalhar com o que eles tiveram muito bem ano passado, a resiliência. São jogadores maduros, que sentiram positivamente o que foi feito dentro de campo, mas sentiram o resultado que foi negativo, é um empate que dói, inclusive para eles e muito, talvez até mais do que para o comandante dele, porque o comandante tem que vir com uma palavra de motivação. Nos faltou efetividade, então a nossa conversa vai ser em cima disso. Primeiro resgatar o mental, porque tem que ser muito forte, porque eles apresentaram uma proposta sólida durante a partida, só que não efetiva – concluiu Pimentel.
O Ituano entra em campo pela terceira rodada do Campeonato Paulista no sábado, às 16h, contra o Guarani, no Brinco de Ouro, em Campinas.
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