Análise: mesmo sem encantar, Ponte Preta faz o que se espera dela neste início de Série A2
Três jogos e três vitórias por 2 a 1. Ainda nenhuma atuação irretocável, mas todas com superioridade em relação ao adversário.
A Ponte Preta não tem precisado encantar para fazer o que se espera dela neste início de Série A2 do Paulista: confirmar o favoritismo na prática.
Depois de duas viradas diante de Velo Clube e São Caetano, o clássico regional contra o XV de Piracicaba teve o mesmo placar, mas um roteiro diferente.
A Macaca tomou a iniciativa nos primeiros minutos e rondou a área do Nhô Quim, principalmente em faltas laterais. Só que o time também tomou sustos em duas investidas do adversário.
Quando teve a primeira oportunidade real, a Ponte aproveitou, com a estrela de Jeh brilhando mais uma vez para abrir o placar, aos 19 minutos. Mas não deu nem tempo de comemorar.
Uma escapada de Lucas Xavier pela ponta esquerda, nas costas de Luiz Felipe e Guilherme Souza, deixou tudo igual aos 21. O XV ainda teve chances para virar, e Caíque França evitou com duas defesas importantes - uma ainda antes do intervalo e outra no segundo tempo.
A insegurança que a defesa ainda transmite tem sido o ponto principal de preocupação neste começo. O próprio Hélio dos Anjos disse que não está satisfeito com o fato de ter tomado um gol nas três partidas até aqui.
Numa dessas, a volta de Fábio Sanches, em transição física após torção de tornozelo, certamente será um trunfo. Ele fez uma dupla sólida com Mateus Silva na Série B de 2022.
Mas a Ponte tem mais pontos positivos que negativos por enquanto. É por isso que está com 100% de aproveitamento. A parte física, a qualidade individual e também a força do elenco têm feito a diferença para a Macaca quando a situação aperta.
1 de 1 Elenco da Ponte comemora vitória sobre o XV — Foto: Marcos RibolliElenco da Ponte comemora vitória sobre o XV — Foto: Marcos Ribolli
Mais uma vez - e desta vez mesmo atuando no calor e no sol de Piracicaba às 11h - a Ponte sobrou fisicamente no segundo tempo. Mais uma vez um jogador que saiu do banco de reservas decidiu.
Em arrancada do campo de defesa com passadas largadas, Pablo Dyego puxou contra-ataque e serviu Dudu, que tinha entrado no intervalo. Ele chegou batendo para recolocar a Ponte na frente do marcador, aos 29 minutos do segundo tempo.
Já tinha sido assim diante do São Caetano, quando Jean Carlos, com duas assistências, e Jeh, com dois gols, comandaram a reação. O leque de opções, pelo investimento superior na divisão, também permite a Hélio dos Anjos mudar a dinâmica durante as partidas.
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A Macaca pode ainda não ter goleado ou atropelado um adversário, mas a superioridade tem aparecido ao natural nos detalhes. E os jogadores que a Ponte ainda tem para estrear na A2, como Fábio Sanches, Ramon Carvalho, Matheus Jesus e Everton, deixam a margem de crescimento ainda maior.
Se para alguns a Ponte fazer uma campanha dominante na A2 é obrigação, a missão tem sido cumprida com sucesso até agora.
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