MPMG arquiva "notícia-crime" de ex-presidente do Atlético-MG contra eleição de conselheiros
O Ministério Público de Minas Gerais, por meio da 12ª Promotoria de Justiça Criminal de Belo Horizonte, arquivou o processo movido por Alexandre Kalil, no qual aponta e pede investigação contra possíveis irregularidades na eleição de conselheiros do Atlético-MG, em agosto de 2022.
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O indeferimento da "notícia crime" movida pelo ex-presidente do Galo aconteceu na última terça-feira, o que rejeita a instauração de inquérito policial. A "notícia de fato" foi apurada pelo MPMG, que chegou a solicitar esclarecimentos diretos ao atual presidente do Atlético - Sérgio Coelho - e ao presidente do Conselho - Ricardo Guimarães, apurava possível falsidade ideológica dos gestores alvinegros.
💥️Veja a nota do MPMG sobre o fato:
1 de 1 Sede do Atlético-MG; reunião do Conselho — Foto: Fred RibeiroSede do Atlético-MG; reunião do Conselho — Foto: Fred Ribeiro
Em nota, o advogado de Alexandre Kalil, Tarcísio Mendonça lamentou a decisão do MPMG:
O processo já foi distribuído para a 10ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte, com o intuito de a Justiça homologar o arquivamento realizado pelo MPMG. Em síntese, Alexandre Kalil alegou que conselheiros eleitos pelo Atlético em assembleia geral de agosto de 2022 não cumpriram o requisito obrigatório de serem sócios-cotistas de um dos clubes de lazer do Galo pelo período mínimo de dois anos.
A grande polêmica envolta da questão é que há uma prática comum no passado recente do Atlético de sócios adquirirem cotas que existem a mais de dois anos, mas tão aquisição não necessariamente acontece neste prazo de 48 horas. Do ponto de vista do clube, por meio de seu departamento jurídico, essa prática condiciona legalmente o sócio a votar e a ser votado no Conselho, pois ele herda os "direitos políticos" daquela cota que existe há pelo menos dois anos.
As acusações de irregularidades contra o Conselho do Atlético começaram em novembro, e foram apontadas primeiro por Claudio Utsch, delegado da Polícia Civil, e ex-presidente do Conselho de Ética do Galo. Elas foram endossadas por Alexandre Kalil, em um mesmo momento no qual o ex-presidente viu o conselho revogar decisão própria de 2017 na qual batizava o nome da Arena MRV de "Estádio Elias Kalil", seu pai.
Após a reunião na sede, Alexandre Kalil saiu do local dizendo que o conselho estava irregular, e qualquer decisão do órgão, incluindo a votação do processo da SAF, seria nula de direito.
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