Análise: Ponte marca território na Série A2 em atuação com "couvert artístico" para show de Elvis

As três primeiras vitórias já tinham demonstrado, ainda que com placares apertados, a superioridade da Ponte Preta sobre os adversários na Série A2. Mas talvez estivesse faltando algo para marcar território de fato.

Desta vez, o resultado, além de mais elástico, foi acompanhado também de uma atuação dominante para fazer 3 a 0 no Monte Azul numa noite em que o ingresso comprado pelos torcedores foi uma espécie de "couvert artístico" para um show de Elvis.

Diante do lanterna da competição, a Macaca soube explorar as (muitas) fragilidades do adversário e se impôs no Majestoso, mostrando que sabe o tamanho e o peso que tem na divisão.

O resultado expressivo contou com a assinatura dos dois principais nomes da campanha alvinegra até agora.

De volta ao time titular após se recuperar de problemas pulmonares, Elvis teve uma apresentação digna de maestro, como clássico camisa 10 - aquele do passe preciso, da bola parada especializada e da visão de jogo.

Se tiver espaço da marcação, ele vai sobrar pela qualidade técnica - mesmo longe da forma física ideal.

Elvis, meia da Ponte, contra o Monte Azul — Foto: Karen Fontes/PontePress 1 de 3 Elvis, meia da Ponte, contra o Monte Azul — Foto: Karen Fontes/PontePress

Elvis, meia da Ponte, contra o Monte Azul — Foto: Karen Fontes/PontePress

Elvis já tinha quase feito um golaço olímpico, em batida de trivela, antes achar Pablo Dyego livre na origem do primeiro gol, no fim da etapa inicial, quando a Ponte, apesar de controlar as ações, estava com dificuldade justamente de encaixar a bola final.

Depois do intervalo, continuou desequilibrando: acertou uma cobrança de falta perfeita para ampliar no começo do segundo tempo e já no fim anotou mais um belo gol, ajeitando de calcanhar dentro da área para tirar a marcação e bater firme na sequência.

Se a torcida alvinegra já conhecia do que Elvis era capaz desde a Série B de 2022, a cada partida vem se impressionando com a estrela do atacante Jeh.

Descoberto na quarta divisão estadual, ele mostrou oportunismo - e frieza na frente do goleiro - mais uma vez para abrir o caminho da vitória ao receber assistência de Pablo Dyego.

Foi o quarto gol dele três partidas pela Macaca. E também atuou como garçom ao dar o passe para Elvis fechar o marcador - além da disposição para disputar cada bola que chega ao ataque.

Jeh comemora mais um gol pela Ponte — Foto: Karen Fontes/PontePress 2 de 3 Jeh comemora mais um gol pela Ponte — Foto: Karen Fontes/PontePress

Jeh comemora mais um gol pela Ponte — Foto: Karen Fontes/PontePress

O placar final ficou até barato pelo volume ofensivo da Ponte, principalmente no segundo tempo, com pelo menos mais quatro chances claras de gol.

É bem verdade que o time também chegou a levar alguns sustos - como uma bola no travessão. Mas a partida esteve sob controle alvinegro do início ao fim.

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Sem dar brecha para surpresas por enquanto, o aproveitamento de 100% após quatro rodadas faz o time atual igualar o melhor começo de temporada da Ponte desde 2008.

Agora, tem mais um jogo em casa para alimentar a atmosfera positiva e a química entre torcida e time - campo e arquibancada - que há tempos não se via no Estádio Moisés Lucarelli.

Na liderança isolada da Série A2, com 12 pontos, a Macaca volta a campo no sábado, contra o Taubaté, a partir das 16h.

Torcida da Ponte contra o Monte Azul — Foto: Karen Fontes/PontePress 3 de 3 Torcida da Ponte contra o Monte Azul — Foto: Karen Fontes/PontePress

Torcida da Ponte contra o Monte Azul — Foto: Karen Fontes/PontePress

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