Gestão Ronaldo no Cruzeiro tem mais de R$ 10 milhões em parcelas de dívida tributária para 2023

O Cruzeiro começa o ano de 2023 tendo mais de R$ 10 milhões somados em parcelas a serem pagas da dívida tributária com a União. Elas estão somadas nas parcelas do novo acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), divididas em duas vezes.

No acordo de maior valor consolidado (R$ 183.072.713,07 - sendo R$ 922.949,72 de valor de multa e mais R$ 6.738.535,41 de juros), o Cruzeiro terá de pagar parcelas de R$ 732.290,85, cada uma, ao longo de 2023.

No outro parcelamento (de R$ 27.063.561,42 (sendo R$ 24.789,81 de multa e mais R$ 73.148,13 de juros), são 12 parcelas de R$ 108.254,24, cada uma nesta temporada. O somatório de pagamentos dos dois parcelamentos, neste ano, chegará a R$ 10.086.541,08.

1 de 1 Gabriel Lima e Ronaldo no camarote do Mineirão — Foto: Globo

Gabriel Lima e Ronaldo no camarote do Mineirão — Foto: Globo

Os pagamentos estão divididos até 2033. Foram realizados por meio do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos), criado em 2023. No ano passado, o time terminou o ano com mais de R$ 4 milhões pagos.

O Cruzeiro redesenhou seu acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para colocar em dia seus compromissos tributários, após atrasar parcelas do primeiro acordo realizado, ainda sob a tutela da associação.

O acordo de maior valor terá último vencimento em 29 de dezembro de 2033, custando R$ 1.567.102,42. O último vencimento, do acordo de menor valor, é em 30 de novembro de 2026, com pagamento de R$ 1.011.635,92.

O tema foi um dos que mais preocupou a gestão de Ronaldo Fenômeno no momento da transição para concretização da SAF. O valor consolidado do atraso chegou a R$ 5.311.667,54. Para seguir com o projeto de SAF, Ronaldo conseguiu aprovação no conselho deliberativo do Cruzeiro e assumiu a dívida tributária. Assim que o pagamento ficar cumprido, as Tocas da Raposa I e II serão transferidas à SAF.

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