Atlético-MG manterá cerca de 40% da SAF; Rafael Menin analisa plano e dívida bilionária; leia entrevista
O Atlético-MG tem a maior dívida do futebol brasileiro, na casa do R$ 1,5 bilhão, com dependência de empréstimos. É a mesma realidade que comporta a inauguração de um estádio de 46 mil lugares e uma das maiores folhas salariais da Série A que brigará pelos títulos em 2023. Em um cenário que evoca a transformação em SAF, o clube segue gerido por seis elementos.
Um deles é Rafael Menin, um dos 4 R's que compõem o órgão colegiado, que também é diretor-presidente da MRV Engenharia. Em entrevista ao 💥️ge, ele refaz a trajetória da família Menin no Galo, com os empréstimos que alocaram R$ 250 milhões para o clube reformular o elenco, conseguir ganhar os títulos de 2023 e também colocar de pé a Arena MRV.
Com uma dívida onerosa de R$ 600 milhões, impulsionada por novos empréstimos bancários diante de correção da Selic (taxa básica de juros da economia, que está mantida em 13,75% pela quarta vez seguida pelo Banco Central), o Atlético tem situação "sufocante" diante da sua capacidade de arrecadação.
1 de 5 Sede do Atlético-MG: importantes decisões em 2023 — Foto: Bruno Sousa/CAMSede do Atlético-MG: importantes decisões em 2023 — Foto: Bruno Sousa/CAM
A SAF já bate à porta e a proposta vinculante com um fundo de investimento será assinada em breve. Muitas perguntas ainda serão respondidas nas próximas semanas, mas Menin desenha o panorama atual, e o que o torcedor poderá aguardar.
- Concluindo a operação do Diamond Mall, com a SAF avançada, o Atlético terá uma condição, em breve, muito diferente do que teve nos últimos 50 anos. É um clube que brigou e ainda briga contra a falta de recurso, com atraso, há décadas.
- Eu tenho uma agenda muito complicada. Sou presidente da MRV, tenho atuação em dois países, cento e tantas cidades brasileiras. Naturalmente, a minha alocação de tempo é muito maior na empresa. No tempo disponível, a gente ajuda e participa junto com o nosso grupo: eu, meu pai, o Ricardo e o Renato, e, obviamente, o presidente Sérgio e o vice, doutor José Murilo, e o nosso CEO, Bruno Muzzi. Quem toca o dia a dia são essas figuras executivas. O clube já tem essa organização profissional. Os 4 R's têm uma agenda mais curta em relação ao dia a dia do clube.
- O que não mudou em relação a 2023, a 2023, a 2022. E em 2023 será a mesma coisa. É uma alocação de tempo para o clube, menos executiva, mais consultiva. Não teve mudança no formato de operação.
- Isso não mudou. A gente tem um diretor de futebol, que é o Rodrigo, muito capacitado. Ele toma as decisões embasadas em informações técnicas. Ele é apoiado pelo CIGA. E as grandes decisões, de contratação e venda (de jogadores), são colegiadas, temos um comitê, que acontece de forma presencial, ou reuniões virtuais, para tomar decisões de compra e venda. São pautas como o planejamento do ano, o orçamento, o perfil do elenco, a idade média, o investimento, como a gente quer caminhar com o elenco nos próximos anos, se será mais jovem, ou mais experiente, qual percentual de atletas formados dentro da casa. É um plano de negócios formulado para um olhar de médio/longo prazo, alinhado ao diretor de futebol. Eles, como executivos, procuram seguir as diretrizes do clube. Quando há tomada de decisão, ou correção de rota, esse conselho informal se reúne para tomar as decisões.
- A gente começou o processo da SAF no fim de 2023. Tem um ano e alguns meses já. Nesse ínterim conversamos com muita gente, contratamos três empresas de alto gabarito para fazer a assessoria no processo mais organizado e profissional possível. Ao longo do ano passado, durante aproximadamente seis meses, o BTG e a E&Y acessaram mais de 100 clubes, fundos e famílias ao redor do mundo. Você manda um "teaser" e há um funil. Alguns respondem. Dentre esses, outro grupo vai para o detalhe, até a assinatura do acordo de confidencialidade.
- Há alguns pontos importantes. O primeiro ponto é o . O Atlético tem dívida muito grande, não é segredo para ninguém. Então, precisamos de um capital considerável para o balanço financeiro, para tocar o dia a dia do clube. O segundo ponto é que a gente não queria um sócio com 90%, 80% das ações, e virasse o dono definitivo do clube. A partir do momento que esse fundo, clube, ou pessoa passa a ter 90%, ele define. Não adianta torcida ou conselho reclamarem, o clube terá novo dono. Estamos vendo isso no Brasil com a 777 (Vasco), o Ronaldo no Cruzeiro, o Botafogo. O que não significa que o trabalho esteja sendo mal feito, pelo contrário, os clubes estão se organizando.
- Mas, no nosso modelo, queremos um pouco mais de equilíbrio, que o Conselho Deliberativo, que é representante da torcida, tivesse papel determinante na gestão do clube. Essa foi uma definição que nós tivemos. Obviamente, alguns investidores deixaram de participar do processo, porque queriam entrar no clube para serem os donos. E entendemos que não seria o modelo perfeito para o momento atual. Foi outra diretriz que definimos com os nossos assessores. Por fim, um pouco de quem é a pessoa, a reputação dela. A seriedade e que tipo de importância o investidor daria para o clube. A gente foi ligando todos esses pilares e chegamos em um nome que entendemos que atende a todas as premissas estipuladas por nós.
- Ele começou a fazer a diligência há aproximadamente 60 dias, está praticamente concluída. Entraremos em nova etapa para discutir o memorando de entendimentos (MOU), que foi assinado em novembro. Afinar algum parâmetro. Tendo isso ok, é apresentado ao Conselho, com toda transparência, e a torcida será informada, como já fizemos alguns eventos com conselho, imprensa, e faremos outros eventos ao longo dos próximos 60 dias. No linguajar mais técnico, chamamos esses pares de "stakeholders" (partes interessadas, em inglês). E que possamos coletivamente, se todos entenderem que é o movimento adequado, faremos. Não faremos nada goela abaixo. É como temos conduzido, queremos seguir assim na gestão do Atlético nos anos vindouros.
2 de 5 Rafael Menin, do Atlético-MG — Foto: Bruno Sousa / Atlético-MG
Rafael Menin, do Atlético-MG — Foto: Bruno Sousa / Atlético-MG
- Exato. A gente tem um investidor mais avançado. Mas, como conversamos com muita gente, naturalmente outros investidores cujo timing não casou, ou o modelo não foi adequado... alguns voltaram e perguntaram se o processo poderia ser retomado.
- É um fundo de investimento que foi fundado para gerir dinheiro, alocar dinheiro em esporte. É um fundo americano.
- Em toda transação de aquisição, o levantamento de capital para o fundo é supernormal. Veja os exemplos das ligas (em discussão no Brasil). Na Libra, o fundo interessado é o Mubadala Capital, que é gigantesco. Gere 500 bilhões de dólares. Na Liga Forte Futebol, são dois fundos, um deles gigantesco também. Quando fazem um novo investimento, fazem uma rodada de investimento para alocar um capital novo naquela oportunidade. É um modelo normal do mercado lá fora. Não é uma pessoa que tem um dinheiro parado. Naturalmente, ela tem um recurso, e o modelo de investimento é de os fundos irem ao mercado e trazerem outros investidores a reboque. Funciona assim quando se vai comprar gasoduto da Petrobrás, ou empresa brasileira. É o modus operandi do mercado. Há um fundo que lidera e capta dinheiro para participar da transação. Vi matérias falando que o Atlético está trazendo fundo que não tem dinheiro nenhum. O fundo é, às vezes, o instrumento. Há gente por trás com recurso, e um novo capital é levantado.
- No momento atual, o Atlético terá pouco menos de 40%. Por que é importante? Além de ter cadeiras no conselho de administração a ser formado na SAF, tem outro aspecto importante. Daqui cinco anos, por exemplo, o futebol brasileiro mudou de patamar, as mudarão muito, você pode fazer novas rodadas de investimento. Quem vendeu tudo agora, e o limite é vender 90%, é muito mais complicado para fazer nova rodada de investimento. O Atlético, com esses 40%, pode fazer uma nova operação daqui cinco anos, por exemplo, maximizando o valor ao longo do tempo.
- Nosso propósito, quando entramos no Galo, foi construir uma ponte de um período muito duro que o clube se encontrava, para um futuro no qual deixaríamos de ter investimento e os mútuos (contratos de empréstimo) com o Atlético. Não é a nossa atividade. Nós temos empresa de construção civil, outra de logística, um banco. A gente não mexe com esporte. De vez em quando escutamos comentários maldosos de que a gente teria emprestado dinheiro para, lá na frente, ficar com a SAF do Atlético. É o contrário, nunca foi nosso objetivo. Nunca gostaríamos de ter usado dinheiro nosso para um clube de futebol. Mas havia um propósito, a paixão que temos pelo Atlético. Entendemos que era importante fazer os mútuos para o Atlético. É bom lembrar do terreno que foi doado da Arena MRV, foram quase R$ 50 milhões. Foi doado mesmo, é um bem do Atlético.
3 de 5 Rafael Menin, Ricardo Guimarães, Renato Salvador, José Murilo Procópio, Sérgio Coelho e Rubens Menin; Atlético-MG — Foto: Pedro Souza / AtléticoRafael Menin, Ricardo Guimarães, Renato Salvador, José Murilo Procópio, Sérgio Coelho e Rubens Menin; Atlético-MG — Foto: Pedro Souza / Atlético
- O nosso mútuo está mais ou menos em R$ 250 milhões. Não tem juros nenhum. E se você pegar qual seria a correção financeira ao longo do tempo, daria perto de R$ 80 milhões. Então, são R$ 80 milhões de CDI mais os R$ 50 milhões de terreno. O Atlético ganhou R$ 130 milhões da família. O mútuo está em valor de face, não existe nenhum tipo de correção, nem pela inflação. A Selic está hoje em 13,75%, e o mútuo nosso está paradinho ali. Não é a nossa atividade. O fundo tem colocado como preferencial que continuemos como sócios, e o Conselho também tem entendido que, se a família (Menin) continuar, é um equilíbrio de forças. Se for pleito dos dois, eu diria que não é o que a gente gostaria, mas trocaríamos o mútuo nosso por uma participação minoritária, pequena, na SAF.
- Exatamente. E teria uma família acostumada a ter empresa de capital aberto. Uma certa reputação no mercado de capitais. Ele vê isso com bons olhos...
- É um pleito. Não foi assinado. Mas posso dizer que é um pleito de ambas as partes: fundo de investimento e Conselho Deliberativo. Obviamente, se for para viabilizar a operação, faríamos a troca do mútuo com a participação minoritária na SAF.
- O caso do Bahia é o seguinte: investimento de até R$ 1 bilhão. Mas o que é isso? Você tem uma dívida de R$ 300 milhões, salvo engano. É um dinheiro carimbado. Os outros recursos são: caso o Bahia não tenha receita de ter folha mínima de R$ 120 milhões por ano, o City complementa. Fizeram uma estimativa que isso seriam R$ 500 milhões ao longo de 15 anos, mas pode ser zero real. O investimento em aquisição de atleta e infraestrutura de CT de X milhões em 15 anos. É um dinheiro que pode ser de R$ 300 milhões, R$ 400 milhões, R$ 600 milhões, ao longo de bons anos. O nosso não. É um dinheiro no "cheque", com prazo relativamente curto. Uma parte desse dinheiro vai para a dívida, e outra no investimento do futebol.
- Não. É aplicado no futebol como um todo. Por exemplo: para buscar um "novo Paulinho", jogador com qualidade técnica, jovem, oportunidade de mercado, possibilidade de venda futura. É preciso muita inteligência daqui para frente. Primeiro, para debelar a dívida. No nível atual de Selic, estamos sendo sufocados.
- O que aconteceu é que a dívida cresceu um pouco, e a Selic disparou. Ano passado foi de desempenho financeiro aquém do esperado. O desempenho esportivo foi abaixo do orçado. Quando isso acontece, é arrecadação menor em bilheteria, e o próprio elenco passa a valer menos. Tínhamos uma expectativa de fazer grande venda de um atleta no fim de 2022. Não fizemos. Então, se 2023 foi dentro do planejado no que diz respeito à parte financeira, ficamos aquém em 2022. Para piorar, o índice que corrige a nossa dívida (Selic) explodiu. Teve um alinhamento negativo dos astros. E a situação financeira do Atlético, que já era dura, ficou ainda mais.
- A previsão era de concluir em março, abril. Concluímos a metade da venda (24,95%) só em janeiro de 2023. Estamos para fazer o restante da venda (os outros 24,95%) ao longo de fevereiro. Atrasamos em um ano o recebimento dos R$ 340 milhões. Com a Selic, mais o spread que tivemos, isso dá uma perda de mais ou menos R$ 50 milhões para o Atlético.
- Se a gente avaliar o Atlético, é um clube de uma arrecadação anual de R$ 450 milhões. Se tiver um desempenho esportivo muito alto como em 2023, pode ir para R$ 600 milhões. Com a Arena, a receita belisca os R$ 500 milhões na média.
- Não tem só juros. O que a gente pagou de dívidas na Fifa, dívida trabalhista de 10 anos atrás: Ronaldinho, Tardelli, Robinho. É uma montanha de passivo inacreditável. Pelos juros que cresceram muito por causa da Selic, e o passivo histórico do clube, isso vai matando a capacidade de investimento do clube. Se não tivesse passivo nenhum, a receita atual daria para manter esse elenco atual que temos.
4 de 5 Cidade do Galo; Atlético-MG — Foto: Pedro Souza / Atlético-MGCidade do Galo; Atlético-MG — Foto: Pedro Souza / Atlético-MG
- A priori, a arena e o CT não estão na transação. O investidor, quando veio, ele disse que poderia fazer uma proposta mais abrangente. E o valor seria completamente diferente. Mudaria muito o valor da transação se os dois ativos imobiliários entrassem. E o Atlético continuaria sendo dono de quase 40% desses ativos, pela participação acionária na SAF. Não é que o Atlético perderia os ativos, deixaria de ter 100%. Isso mudaria o tamanho da SAF completamente, diria que dobraria de tamanho. O investidor disse que é algo a ser avaliado. Mas quem define isso é o Conselho, ouviremos os stakeholders. O que está sendo construído, hoje, é transação sem os ativos imobiliários do clube. Os clubes sociais (Labareda e Vila Olímpica) sempre estiveram fora, a sede de Lourdes também. CT e arena estão fora, por ora. Mas, se todos os autores entenderam que é o melhor ambos entrarem, poderemos rediscutir. E nada impede de esse movimento de entrada do "tijolo" seja realizada em outro momento. Pode ser daqui seis meses, dois anos, três anos.
- A gente entende que, nesse modelo construído, a gente deveria usar uma parte boa do recurso para negociar com os credores e ir liquidando essa dívida. Não está no nosso escopo atual fazer esse regime centralizado de credores e pagar ao longo de 10 anos. A gente quer liquidar a dívida em um prazo mais curto possível.
- A gente tem dois tipos de dívida. Há uma que é passível de negociação, que são agentes, fornecedores, trabalhista. Tendo dinheiro, o clube consegue fazer boas negociações. A segunda dívida é a bancária, que é bem mais difícil. Até porque é uma dívida avalizada, a probabilidade de negociar é muito pequena. Temos que pagá-la o quanto antes, e deixar de correr esses juros elevadíssimos.
- Não entra.
- O Atlético tem um nível de despesa, obviamente a despesa causada por um elenco qualificado, que é caro, comissão técnica de alto nível. Há todo um suporte no aspecto logístico, departamento médico de alto nível, equipamentos no CT. O Atlético, hoje, pensando nisso que falei... Atlético, Palmeiras e Flamengo, certamente, são os clubes com o melhor aparato para competir. Olhando de forma holística: elenco, médicos, CT, isso tudo custa muito caro. O Atlético tem um pacote de futebol que é pesado, que vai além da capacidade atual do clube, por ter um endividamento. Se não tivesse a dívida, e o custo da dívida, a gente conseguiria fechar a conta no "zero a zero", como o Sérgio te relatou. Então, tentamos equilibrar as coisas. Um elenco que a torcida quer, de alto nível, que custa caro e que fez um grande 2023. Ano passado não foi tão bem, mas esperamos que vá bem em 2023. E ainda não tendo uma situação financeira adequada. Para cumprir essa diferença ainda, a gente tem que, infelizmente, recorrer a empréstimos bancários.
- O Atlético não tem a menor capacidade de pegar empréstimos na praça. Os empréstimos são feitos e precisam ser avalizados por alguém. Porque o Atlético, sem aval, não consegue pegar um real no mercado. Teríamos que ter um elenco muito mais barato, para não depender dessa situação. E estaríamos brigando em outra prateleira do futebol brasileiro, jogando Sul-Americana, num modelo atual do Santos, por exemplo. Temos que lembrar do que foi feito nos últimos anos: recuperação esportiva, montagem de time a arena. Muita coisa ao mesmo tempo. Uma mudança de patamar. Tem risco, sacrifício no projeto. O risco aconteceu, e cito de novo o exemplo do aumento da Selic ter impactado no nosso plano de negócio.
- Mas, concluindo a operação do Diamond Mall, com a SAF avançada, o Atlético terá condição, em breve, muito diferente do que teve nos últimos 50 anos. É um clube que brigou e ainda briga contra a falta de recurso, com atraso, há décadas. A gente acha que, fazendo esses movimentos, o Atlético pode terminar o ano de 2023 em situação diferente da situação histórica do clube".
- É, está nesse patamar, sim.
- A arena, a gente chama de "bowl", né? É o estádio propriamente dito. Ele está praticamente pronto. Quem esteve lá recentemente, pode testemunhar. Teremos o primeiro evento em 25 de março. A arena estará pronta para receber um público menor nessa data. A parte viária, de fato, atrasou, o licenciamento foi muito mais demorado do que imaginávamos. Isso (liberação para as obras viárias) poderia ter acontecido cerca de um ano antes. Mas não conseguimos por licenciamento. A torcida cobra, fala que até hoje o Atlético não conseguiu um adversário. Mas temos que lembrar que na América do Sul, o calendário é diferente. Não tem uma definição prévia. É preciso virar o ano e saber quais times estão na Libertadores, quais não estão. A partir disso, procurar os eventuais clubes que poderiam e faziam sentido para o jogo de inauguração. Não tinha como convidar clubes em dezembro de 2022. Não tem como.
5 de 5 Estádio do Atlético-MG tem 94% de obras internas concluídas — Foto: Pedro Souza/CAMEstádio do Atlético-MG tem 94% de obras internas concluídas — Foto: Pedro Souza/CAM
- Como as obras viárias atrasaram, talvez a inauguração oficial pode ser jogada 30 dias para frente. Eventualmente, pode ser que o primeiro grande evento ande um pouco para frente.
- Não. Acho muito difícil ser um brasileiro. Com esse cronograma que está terminando de ajustar agora, vamos pegar o cronograma do futebol para encaixar o adversário correto. Isso vale para o show internacional. Estamos tendo que readequar, e talvez achar uma nova data. Falta o artista internacional, e o cachê dobrou em dois anos, há poucas datas. Queremos fazer algo impactante. Tivemos 10, 15 opções, que a gente descartou, porque o artista não tinha o tamanho para esse evento histórico do clube. Estamos fazendo tudo com muito carinho e planejamento para que a torcida tenha um 2023 memorável.
- Nós já temos duas propostas pela participação remanescentes. A gente espera finalizar dentro das próximas duas semanas.
- Muda um pouquinho o fluxo, mas o montante é muito parecido.
- Estamos terminando. Depois que o CADE divulga no site, há um processo administrativo que precisa ser concluído em determinado prazo. Só após isso, aí é feito a assinatura definitiva do contrato, e o dinheiro entra. É algo na casa de 15 dias.
Assista: tudo sobre o Atlético no ge, na Globo e no Sportv
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