Análise: Palmeiras de Abel Ferreira sobra em rivalidade recente contra o Santos

O que o torcedor do Palmeiras pode esperar de um clássico contra o Santos atualmente, quando vê de um lado um clube estruturado que, mesmo ainda sem reforços para 2023, consegue dominar, contra um grande em reconstrução do outro lado? Um domínio com vitória.

Foi isso o que o time de Abel Ferreira mostrou, mais uma vez, na vitória por 3 a 1 no último sábado, no Morumbi, pela sexta rodada do Campeonato Paulista.

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Agora são oito vitórias consecutivas em cima do Santos, e um período total de invencibilidade de 11 jogos - o Verdão não perde para o rival desde 2023. Com Abel Ferreira no banco, o Palmeiras praticamente acabou com a rivalidade recente, intensificada nos últimos anos com finais de Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Libertadores.

Palmeiras x Santos, Abel Ferreira — Foto: Marcos Ribolli 1 de 2 Palmeiras x Santos, Abel Ferreira — Foto: Marcos Ribolli

Palmeiras x Santos, Abel Ferreira — Foto: Marcos Ribolli

O clássico do último sábado, com Odair Hellmann colocando mais um zagueiro ao ver seu time sofrer o terceiro gol, fala muito do momento do Palmeiras diante do seu rival. O placar foi de 3 a 1, mas teve gritos de olé e possibilidade de um placar maior para os alviverdes no Morumbi.

Sobre o clássico, o Santos teve um começo intenso, até os dez minutos, mas longe de levar perigo real ao gol palmeirense. O time de Abel, por outro lado, sabe como poucos sofrer e controlar o jogo depois de abrir o placar. Foi assim mais uma vez.

Aos 20 minutos, em um dos pontos fortes do Palmeiras, a bola aérea, Murilo apareceu na sobra, na segunda trave, para abrir o placar. E não é simplesmente um gol de escanteio. Teve jogada ensaiada. Basta observar a movimentação de Endrick no primeiro gol.

O jovem atacante se posiciona rente à segunda trave e, na cobrança, corre para a entrada da área. O movimento contrário de Murilo, autor do gol, que corre para a segunda trave para marcar.

Com o 1 a 0 na frente do placar, o time de Abel Ferreira controlou a partida abusando da velocidade nas transições e mantendo a posse. O próprio Endrick teve a chance de garantir uma goleada já no primeiro tempo.

O camisa 16 teve duas oportunidades, mas tomou a decisão errada. Na primeira, tinha Dudu passando livre em um contra-ataque, mas escolheu chutar de longe. Na segunda, após cruzamento de Rony da direita, puxou a marcação de forma errada, junto de Dudu. O camisa 7, inclusive, deu bronca no jovem.

Mesmo desperdiçando boas chances, o Palmeiras seguiu criando suas oportunidades e marcou com Rony no último lance antes do intervalo.

Na segunda etapa, a diferença de momento de Verdão e Santos ficou evidente também em um novo aspecto. A entrada de Giovani, promessa de 19 anos da base do Verdão, foi crucial. O atacante deixou o dele com apenas dois minutos em campo, o terceiro palmeirense.

Palmeiras x Santos, gol de Giovani — Foto: Marcos Ribolli 2 de 2 Palmeiras x Santos, gol de Giovani — Foto: Marcos Ribolli

Palmeiras x Santos, gol de Giovani — Foto: Marcos Ribolli

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Se de um lado o jovem atacante tem tranquilidade para entrar e mostrar qualidade, do outro, Angelo, com 18 anos e mais de 100 jogos pelo profissional do Santos, vive momento conturbado no clube e sequer entrou em campo.

Um domínio completa palmeirense, dentro e fora de campo, que nem o gol de Bauermann atrapalhou a festa da torcida do Verdão no Morumbi.

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