Catalá não trata jogo contra a Ferroviária como final antecipada: "Os mesmos três pontos"

Mesmo um ponto acima da zona de rebaixamento, o técnico do Mirassol Ricardo Catalá mostrou tranquilidade ao explicar o porquê de não ver o jogo desta terça-feira contra a Ferroviária como uma final. Os dois times, que estão separados por apenas um ponto, se enfrentam no estádio José Maria de Campos Maia, às 19h30.

O técnico, que já comandou o Leão em outra edição do Campeonato Paulista, analisou a situação de tabela.

– Continuam valendo os mesmos três pontos. A gente tem muita serenidade porque conhecemos o Campeonato Paulista. Eu sei que ano passado já teve isso, mas eu vou falar do meu último ano como treinador no Campeonato Paulista do Mirassol, em que nós enfrentamos a Ponte Preta na última rodada em São Bernardo e a Ponte jogava a seguinte situação: se perdesse para o Mirassol, ela caia. Se ganhasse, classificaria para a próxima fase. A Ponte nos venceu por 1 a 0 no finalzinho do jogo, e nesse ano, foi até a semifinal do campeonato. Se eu não me engano eliminou o Santos nas quartas de final e foi a semifinal.

– O Campeonato Paulista faz com que você conviva com os dois opostos da tabela o tempo todo. Até que, obviamente em algum momento isso se afunile. Então a gente vê com naturalidade estar perto dos dois lados, porque ao mesmo tempo em que a pontuação é próxima do rebaixamento, ela é uma pontuação em que uma vitória nos coloca na zona de classificação. Acho que nesse momento é ter serenidade, e, sobretudo, responsabilidade com aquilo que vai ser dito sobre a situação de todas as equipes porque uma ou duas vitórias pode mudar muita coisa no campeonato – analisou o técnico do Leão.

Catalá fala sobre jogo do Mirassol contra a Ferroviária — Foto: Mirassol FC/Reprodução 1 de 2 Catalá fala sobre jogo do Mirassol contra a Ferroviária — Foto: Mirassol FC/Reprodução

Catalá fala sobre jogo do Mirassol contra a Ferroviária — Foto: Mirassol FC/Reprodução

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Com três desfalques por suspensão (Zé Roberto, Yuri Lima e Luiz Otávio), Catalá despistou sobre os ajustes que serão feitos para o jogo contra a Locomotiva.

– Isso é uma coisa que eu não vou abrir agora, até por uma questão estratégica. A Ferroviária tem um jeito de jogar que talvez exija alguns ajustes, a gente pode ser que faça, estamos estudando, discutindo internamente e no jogo vai ser visto a forma como nós nos posicionaremos – disse o técnico.

O comandante também reclamou do calendário e analisou o quanto o intervalo curto entre os jogos é prejudicial para as equipes.

– Acho que mais do que a Ferroviária, a questão do tempo é mais uma questão de recuperação mesmo dos jogadores, que é algo que prejudica o espetáculo. Prejudica que todo mundo consiga exercer sua atividade na plenitude, você acaba não tendo condições de treinar porque os jogadores não tem nem 48h que terminaram o última partida. Então você acaba não conseguindo treinar questões mais específicas do jogo, que com certeza serão úteis pra partida. Acho que o calendário é prejudicial no que se refere ao espetáculo em si.

São Bento x Mirassol, Paulistão — Foto: Neto Bonvino/EC São Bento 2 de 2 São Bento x Mirassol, Paulistão — Foto: Neto Bonvino/EC São Bento

São Bento x Mirassol, Paulistão — Foto: Neto Bonvino/EC São Bento

Como antídoto contra o calendário apertado, Ricardo Catalá aponta o rodízio no elenco como solução.

– Penso que todas as vezes que a gente trocou uma peça ou outra, já fizemos isso durante o campeonato praticamente todo. O elenco já teve oportunidade de sair jogando, de entrar durante, acho que todo mundo têm conseguido mostrar seu valor. Está mais do que claro que muda muito pouco, muda mais a questão de características individuais mesmo, mas o conhecimento sobre o modelo, sobre o que fazer, não muda. A gente espera que eles possam fazer uma boa partida. Nós temos confiança de 100% em todos aqueles que vão entrar, em relação a isso nós estamos tranquilos – disse Catalá.

O Mirassol é o terceiro colocado do Grupo B, com cinco pontos somados em uma campanha de uma vitória, dois empates e três derrotas. O São Paulo é o líder do grupo com 14 pontos, à frente do Água Santa com oito pontos. O Guarani é o quarto lugar, com quatro pontos.

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