Presidente do Atlético-MG fala sobre acordo bilionário da LFF: "Proposta mais equilibrada"
A Liga Forte Futebol (LFF), formada por 26 clubes brasileiros, teve reunião decisiva em São Paulo, na segunda-feira, e assinou acordo com potencial de quase R$ 5 bilhões com um fundo de investimento formado pela corretora Life Capital Partners (LCP) e a Serengeti Asset Management.
Um dos líderes do movimento de criação para uma nova gestão do Campeonato Brasileiro, Sérgio Coelho - presidente do Atlético-MG - comentou sobre o acordo, e voltou a defender uma rediscussão sobre a divisão de cotas dos direitos de TV.
A assembleia da LFF havia sido iniciada em 30 de janeiro, mas foi interrompida. A retomada aconteceu nesta segunda (6/2), com aprovação unânime dos clubes participantes para a assinatura do termo não-vinculante, com cláusula de exclusividade para o investidor.
A proposta apresentada pelas companhias é de R$ 4,85 bilhões por participação de 20% sobre uma Sociedade de Propósito Específico (SPE). A duração prevista para o acordo é de 50 anos. Para que esses valores sejam válidos, é necessária a entrada de pelo menos 36 clubes no pacote. Se for mantido os 26 clubes atuais da LFF, o valor é reduzido para R$ 2,3 bilhões.
1 de 1 Sérgio Coelho, presidente do Atlético-MG — Foto: Bruno Sousa/CAMSérgio Coelho, presidente do Atlético-MG — Foto: Bruno Sousa/CAM
O acordo assinado é chamado de "term sheet" e tem prazo de 90 dias para se tornar vinculante (com direitos e obrigações das duas partes). Depois, serão mais 60 dias de prazo para os clubes associados levarem a proposta para aprovação nos respectivos conselhos deliberativos.
Para Sérgio Coelho, ainda há campo de debate com a "LIBRA", a outra associação formada por clubes como Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Botafogo, Cruzeiro, São Paulo, Santos, entre outros.
- Estamos mais próximos das ligas europeias, principalmente a La Liga e a Premier League. Então é isso. Nós estamos abertos a sentar com a Libra para ver se a gente faz a Liga dos 40 clubes, seria fantástico e muito importante. Só que tem que ser equilibrado, não podem ser em cenário de ricos ficando mais ricos, pobres ficando mais pobres - completou Sérgio Coelho.
A LFF é formada por ABC, Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Tombense e Vila Nova.
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