Em meio a ajustes no time, Cruzeiro perde equilíbrio na defesa e no ataque; veja os números

O Cruzeiro de Paulo Pezzolano fez sucesso em 2022, com bons resultados no Mineiro, na Copa do Brasil e na Série B, principalmente por ser um time equilibrado. Defesa e ataque tinham bons números. Essa sintonia não está tão fina no início de 2023, em meio às mudanças no elenco.

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A defesa do Cruzeiro sofreu 36 finalizações e foi vazada nos quatro jogos do ano. Somente em dois momentos de toda a temporada passada houve sequências assim: cinco jogos, no meio da Série B e das oitavas da Copa do Brasil; e seis jogos na reta final da Série B, após a conquista de título e acesso, e em meio a testes na equipe.

Não por acaso, o Cruzeiro chegou aos últimos jogos da competição nacional com a possibilidade de ter a melhor defesa da história do torneio. Não conseguiu esse recorde, mas teve o melhor setor da edição de 2022, com 26 gols sofridos em 38 rodadas.

No ano passado, enquanto o Cruzeiro ainda se ajustava e não conseguia marcar tantos gols, a defesa se destacou na primeira arrancada importante do time na Série B. Foram oito vitórias consecutivas, entre a 3ª e a 10ª rodadas, com apenas um gol sofrido. A equipe assumiu a liderança para não largar mais.

Defesa e ataque vivem momento de instabilidade no início de temporada — Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro 1 de 1 Defesa e ataque vivem momento de instabilidade no início de temporada — Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Defesa e ataque vivem momento de instabilidade no início de temporada — Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Neste ano, a principal baixa foi de Zé Ivaldo, que retornou ao Athletico. Geovane Jesus, também muito aproveitado, foi negociado. Os dois eram as principais opções pelo lado direito da zaga, setor em que Pezzolano tem encontrado dificuldades para achar substituto. Na lateral/ala esquerda, saiu Bidu e ainda não houve reposição.

O ataque do Cruzeiro também foi destaque no ano passado, em meio à característica ofensiva de Paulo Pezzolano. Marcou 94 gols em 58 partidas de 2023 – a melhor média desde 2014, quando o time bicampeão brasileiro anotou 125 gols em 71 jogos.

Neste ano, no entanto, o Cruzeiro fez gol apenas nas duas primeiras rodadas (três, no total), passando em branco contra América e Pouso Alegre. Sequência assim aconteceu apenas em dois momentos do ano passado (os mesmos citados em relação à sequência de gols levados).

Vale lembrar que dos jogadores mais utilizados no ano passado, apenas Bruno Rodrigues segue no elenco. Saíram Edu, Jajá, Rafa Silva e Luvannor, entre as principais peças. Stênio, que se desenhava como opção importante no segundo semestre de 2022, é desfalque neste início de temporada por servir a seleção brasileira sub-20.

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