Análise: Botafogo mostra evolução em início de sequência decisiva

O Botafogo mostrou duas faces do próprio jogo na vitória por 2 a 0 sobre o Bangu, gols de Tiquinho Soares e Lucas Piazon: um time que controla o jogo e trabalha bem a bola, mas que precisa de mais agressividade quando tem ela.

Enfrentando o quinto colocado da Taça Guanabara, mais uma vez o Glorioso mostrou que as peças de qualidade no meio-campo ajudam a fazer o sistema de Luís Castro, baseado em triangulações, funcionar com eficiência na parte central do campo e também a evitar riscos defensivos.

O Bangu finalizou só duas vezes durante todo o jogo, nada que fizesse Lucas Perri um personagem relevante na tarde na Ilha do Governador. Porém, apesar de circular a bola perto da área durante boa parte do primeiro, não foram muitas as chances criadas.

Uma das principais veio em erro do Bangu, com a saída de bola atabalhoada de Paulo Henrique nos minutos iniciais que quase terminou em gol de voleio de Gabriel Pires. Sem chances de finalizar, Tiquinho circulava bastante e criou uma outra boa oportunidade no pivô para Victor Sá na reta final da etapa, mas a finalização do atacante acabou travada.

Tiquinho, Cuesta e Tchê Tchê comemoram gol com Piazon — Foto: André Durão/ge 1 de 2 Tiquinho, Cuesta e Tchê Tchê comemoram gol com Piazon — Foto: André Durão/ge

Tiquinho, Cuesta e Tchê Tchê comemoram gol com Piazon — Foto: André Durão/ge

Na volta para o segundo tempo, a entrada de Marlon Freitas no lugar de Patrick de Paula trouxe mais presença de área, com o meia encostando em Tiquinho Soares. Isso ficou claro logo nos primeiros minutos. O camisa 17 teve duas chances de finalizar de cabeça, parando na defesa alvirrubra. Um prenúncio do que viria pela frente.

Se Marlon ajudou, Piazon foi quem mudou a partida. O meia entrou no lugar de um apagado Gustavo Sauer, que até teve um bom momento no começo do segundo tempo, mas no geral não produziu tanto, e teve participação direta nos lances decisivos.

Cobrança de escanteio de Piazon, casquinha de Marlon Freitas e Tiquinho apareceu na segunda trave para, de peixinho, completar para a rede. O próprio Lucas Piazon fechou o placar pegando uma bola na entrada da área e enchendo pé.

Lucas Piazon, Botafogo x Bangu — Foto: André Durão 2 de 2 Lucas Piazon, Botafogo x Bangu — Foto: André Durão

Lucas Piazon, Botafogo x Bangu — Foto: André Durão

Enquanto não consegue resolver o problema da criação com a bola rolando, o Glorioso vem usando com muita eficiência a arma da bola parada para anotar seus gols. Foi assim na vitória sobre o Volta Redonda, sobre o Madureira e novamente neste sábado.

É bem verdade que o Botafogo ainda tem coisas a melhorar, mas o time vem mostrando consistência e evolução constante, mesmo enquanto ainda tem que lidar com alguns desfalques de peso. As provas de fogo, porém, apenas começaram.

Se o Bangu é o quinto colocado da Taça Guanabara, pela frente a equipe de Luís Castro terá dois clássicos, contra Vasco na próxima quinta-feira (16) e contra o Flamengo, no dia 25, antes de decidir a vida na primeira fase da Copa do Brasil contra o Sergipe.

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